Investimento em fintechs brasileiras é impulsionado pela queda da taxa de juros

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Segundo a pesquisa "The Pulse of Fintech", realizada pela KPMG, o investimento nas empresas de inovação do mercado financeiro, conhecidas como fintechs, continua promissor no Brasil. De acordo com o levantamento, a queda da taxa de juros no País é um dos principais fatores para o resultado.

De acordo com a pesquisa, o Brasil é um dos países que resiste à redução global de investimentos nesse segmento, fazendo com que as fintechs brasileiras ganhem cada vez mais mercado e se tornem uma alternativa ao público nacional. A pesquisa mostra que os países do continente americano tiveram uma redução em investimento nas fintechs de 24%, entre janeiro e março, ante o último trimestre de 2016, passando de U$ 4,2 bilhões para U$ 3,2 bilhões. Em relação aos aportes no primeiro trimestre de 2017, os Estados Unidos estão em primeiro lugar com US$ 1,5 bilhão. Em segundo lugar, está a Europa, com US$ 880 milhões. O mercado Asiático vem em seguida, com aportes de US$ 492 milhões.

Nesta onda de investimentos está a Paggi, empresa de tecnologia de pagamentos, que oferece soluções em múltiplos meios de captura. A fintech já conta mais de 400 estabelecimentos físicos cadastrados em São Paulo e espera ter mais de duas mil máquinas de POS e mPOS em uso até o final do ano, transacionando na casa dos R$ 70 milhões. Para que essa mudança fosse possível, a empresa recebeu investimento de R$ 2 milhões da venture capital Incube. Para 2018, planeja levantar outra rodada de investimento.

Já a multinacional brasileira Muxi, fintech líder em ofertas de plataformas para o mercado de meios de pagamento na América Latina, recebeu, recentemente, investimento de R$ 16 milhões da Confrapar, uma das principais gestoras brasileiras de fundos de investimento no setor de tecnologia, para expandir sua operação para os EUA e contratar um time de CEOs.

Paulo Guzzo, ex-vice-presidente de operações da Cielo, assumiu o cargo de CEO global da companhia. Já para o comando da MUXI no mercado norte-americano foi contratado Edward Myers, ex-CEO de uma das unidades mais importantes da Global Payments. No Brasil, o CEO é Eduardo Rocha. A empresa acabou de anunciar a muxipay, solução de pagamentos plug&play ofertada como PaaS (Platform as a Service), que permite, entre outras coisas, a captura de transações eletrônicas de criptomoedas, como o Bitcoin, em máquinas POS.

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