Redes sociais criam pressão sobre infraestrutura de TI e telecomunicações

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Um problema interessante para as novas plataformas de comunicação pela Internet, sobretudo as redes sociais, é como dar vazão ao tráfego gigantesco de informações e aos milhões de acessos instantâneos às bases de dados que alimentam esses serviços. Ao mesmo tempo, com a tendência de acrescentar vídeos, fotos e jogos às redes sociais, a questão da escalabilidade ficou ainda mais complicada para serviços como o Facebook. Nesta quarta, dia 21, o vice-presidnete de engenharia do Facebook, Mike Schroepfer, deu alguns dados que ajudam a entender o problema enfrentado pelo serviço (e por outras redes sociais) com seus mais de 300 milhões de usuários (200 milhões dos quais acrescentados à base nos últimos 12 meses). Ao todo, os usuários do Facebook ficam 8 bilhões de minutos online por dia, fazem o upload de 2 bilhões de fotos ao mês (a base total já passa de 80 bilhões), precisam lidar com mais de 15 mil serviços que interagem com o Facebook por meio de APIs específicas, que já geraram mais de 5 bilhões de acessos à base de dados do Facebook. Para dar vazão a essa imensa demanda de processamento, as redes sociais em geral, e o Facebook especificamente, estão cada vez mais optando por soluções de processamento em nuvem e descentralizadas. Isso coloca pressão sobre as redes de telecomunicações, que precisam ser mais confiáveis, mas ao mesmo tempo criam demanda por redes de maior capacidade para download e upload de informação. Esse é um dos desafios para operadores móveis e fixos, conforme ficou claro em São Francisco.

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