Depois de ameaçar sair da China por causa de um suposto esquema de vigilância e sabotagem virtual, o Google declarou na quinta-feira, 21, que deve continuar no país. Segundo informações do Financial Times, apesar de sua luta contra a censura digital, imposta pelo governo chinês, o site pode fechar somente seu negócio de busca no país.
O CEO do Google, Eric Schmidt, não quis comentar sobre as conversações que a empresa vem mantendo com os órgãos reguladores chineses, mas enfatizou a intenção de combater a censura à internet. "É importante esclarecer que não estamos saindo da China, temos bons negócios lá. Nossas discussões têm sido sobre as leis de censura impostas pelo governo e nada mais", explicou.
Em relação ao acirramento da disputa com a Apple, Schmidt procurou amenizar o fato, dizendo que "as estruturas de negócios com a Apple continuam muito estáveis". O executivo se recusou a falar ao jornal britânico sobre a possível substituição de seu site pelo Bing no iPhone, da Apple.
- Bons negócios