Até 2012, 15% da receita das teles virão de serviços digitais

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Até 2012, metade das 20 maiores operadoras de telefonia móvel e fixa do mundo oferecerão uma pequena parcela de novos serviços relacionados à telefonia, enquanto que 15% da receita delas serão provenientes de fontes não tradicionais, segundo estimativas do Gartner. Para a consultoria, essas companhias devem começar a transformar suas tecnologias para apoiar novos serviços na era digital.

"A evolução das redes de relacionamento e tecnologias geram oportunidades significativas de comunicações aos prestadores de serviços, mas, por outro lado, criam grandes desafios", afirma Jean-Claude Delcroix, vice-presidente de análise do Gartner. "As oportunidades para novos serviços digitais aumentam o leque de serviços de transmissão de conteúdos e TI. Mas os principais desafios serão um ambiente muito mais competitivo e o intenso uso de TI na prestação de serviços pelas operadoras."

De acordo com Delcroix, elas terão de oferecer rapidamente novos conteúdos, vídeos e serviços de publicidade e aplicações para compensar o declínio das receitas com voz. Ele observa que as operadoras têm menos de cinco anos para alcançar uma nova infra-estrutura de rede e de TI e aplicações que suportem os novos serviços digitais.

Ainda segundo o Gartner, as operadoras móveis terão um pouco mais de tempo que as fixas. Isso porque as próximas tecnologias móveis como o padrão Long Term Evolution (LTE), considerado de quarta geração e que permite velocidades de conexão de cerca de 160 Mbps, já teraão impacto no mercado a partir de 2010 a 2015, dependendo da região e da companhia.

"Até 2012, as necessidades das operadoras de conceber novos serviços digitais exigirão menos largura de banda, porém deverão oferecer boa relação custo-benefício", disse Delcroix. "Em outras palavras, as empresas terão de concentrar a atenção sobre os serviços com funções e características que os usuários estão dispostos a pagar."

O Gartner observa que, com os serviços móveis digitais, a concorrência entre as operadoras irá aumentar ainda mais, ao mesmo tempo que terão de competir com empresas de internet, grandes e pequenas, e fornecedores de equipamentos. Além disso, elas não terão controle exclusivo sobre dados do cliente para fornecer novos serviços digitais personalizados.

A vantagem competitiva em novos serviços digitais virá de três aspectos principais de negócios, segundo a consultoria: a idade digital do mercado para a oferta de serviços e conseguir participação de mercado; a profunda integração de sistemas e dados para responder às necessidades dos clientes; e as sinergias entre os serviços para obter escala e vantagens de custo.

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