Fábrica brasileira de iPads pode ficar só no papel

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O tão alardeado projeto de construção de uma fábrica de iPads no Brasil pode nunca sair do papel. Segundo a coluna Radar, da revista VEJA, os dois planos que a chinesa Foxconn tinha para levantar o dinheiro necessário para o projeto fracassaram. A primeira opção era que o BNDES entrasse como sócio majoritário do negócio, o que não foi aceito. Outra ideia era levantar o dinheiro por meio de uma oferta inicial de ações na BM&FBovespa – ideia temporariamente abandonada devido à piora global dos mercados. O governo avalia um plano C para que o projeto seja levado adiante.
Anunciada com alarde durante visita da presidente Dilma Rousseff à China no começo do ano, a fábrica incluiria um investimento de US$ 12 bilhões em cinco anos e a contratação de até 6 mil pessoas para trabalhar em Jundiaí, no interior de São Paulo. As obras deveriam começar em julho. O atraso foi explicado pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, por problemas de infraestrutura e dificuldade em encontrar mão de obra. Sabe-se agora que os obstáculos a serem superados são muito maiores.
Procurado pela reportagem de TI INSIDE Online, o Ministério da Ciência e Tecnologia disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que as informações do colunista de VEJA não procedem e que o órgão continua negociando com a fabricante chinesa para viabilizar a produção de iPad e iPhone no Brasil.

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