Manaus começa a implantar Porto sem Papel

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O Porto sem Papel, solução desenvolvida pelo Serpro, começa a ser implantado neste mês em Manaus, nos terminais de Chibatão e Super Terminais com o objetivo de agilizar a análise e a liberação de mercadorias e contribuir para reduzir o custo de produtos importados.

"O Porto sem Papel contribui para facilitar o comércio exterior no Brasil. Isso pode beneficiar o exportador e até mesmo o consumidor, permitindo uma redução nos custos dos produtos importados" afirma o coordenador de TI na Secretaria de Portos, Ricardo Strauss. Segundo ele, nos 35 portos públicos onde já é utilizado, o sistema pôs fim à burocracia que dominava o setor, reduzindo o tempo médio para atracação, operação e desatracação das embarcações.

A diretora-presidente do Serpro, Glória Guimarães, explica que o processo de atracação, operação e desatracação incluía mais de 2.000 itens de informação, em 112 formulários em papel. "O Porto sem Papel agora unifica todos esses procedimentos em uma única base de dados, originando um documento que é dirigido, de uma só vez, a todos os envolvidos no processo", relata Glória. A presidente lembra ainda que, em seis anos de utilização no setor público, o Porto sem Papel contribuiu para uma maior transparência das informações portuárias, combate à corrupção, mais previsibilidade quanto às regras do ambiente portuário e redução do Custo Brasil.

A expansão é uma oportunidade de negócio significativa, já que existem mais de 200 terminais de uso privado em todo o Brasil. A solução também traz um ganho ambiental. De acordo com o Ministério dos Transportes, só no Porto de Santos a ferramenta trouxe uma economia de 3.773.800 folhas A4 por ano, o que o equivale a 340 eucaliptos anuais.

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