Solução de pagamento com bitcoin chega ao mercado para viabilizar compras no varejo

0

A cada dia que passa o Bitcoin vem se mostrando um investimento cada vez mais adotado no mercado financeiro: só no primeiro semestre de 2017, a valorização foi de 450%. No entanto, seu uso ainda é pouco difundido fora do público dos traders. Dois empreendedores do Sul do Brasil resolveram mudar esse cenário. Com o objetivo de trazer as criptomoedas para o varejo, Rony Abreu (23) e Nik Oliveira (24) lançam em setembro a Redecoin, gateway de pagamento que permite aos e-commerces aceitarem o bitcoin.

A solução é integrada ao sistema dos e-commerces de forma simples: é necessário apenas colar o script do gateway no código da loja. A Redecoin encarrega-se de acompanhar as oscilações do bitcoin e viabilizar as transações, comprometendo-se a repassar o valor integral das compras em reais ou na criptomoeda. E com o bitcoin não existe chargeback (quando há estorno no pagamento), situação que evita transtornos a vários lojistas. Segundo os sócios, as taxas cobradas ficam abaixo da média do mercado: entre 1% e 2,6% (esta última para conversão em reais) contra 3% a 5% dos meios de pagamento convencionais.

Ao implementar o gateway, a loja ganha uma fatia crescente de consumidores e pode vender seus produtos para o exterior com facilidade. "O bitcoin foi criado para ser usado no dia a dia, como qualquer outra moeda, e isso já começou a acontecer", afirma Rony. "O obstáculo ainda é a ausência de soluções simples, confiáveis e eficientes, que permitam aceitá-lo como pagamento em qualquer lugar. Foi nosso norte para criar a Redecoin", diz. Programadores com oito anos de experiência em grandes e pequenas empresas, Rony e Nik contam que se encantaram pela tecnologia por trás da criptomoeda e começaram a desvendá-la há dois anos, até dominá-la para lançar o gateway.

Entre os negócios já atendidos pela Redecoin estão a plataforma de venda de ingressos on-line Bilheteria Digital, o app de delivery de farmácias iPharma e o DigitalHost, plataforma de hospedagem de sites. A meta para os próximos meses é expandir a ferramenta para outras criptomoedas. "Elas vieram para ficar e transformar o sistema financeiro. Cada vez mais países regulamentam seu uso e com o Brasil não será diferente", finaliza Nik.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.