Seis acusados no caso Cisco têm prisão prorrogada

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O juiz da 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal do Estado de São Paulo, Alexandre Cassetari, decidiu prorrogar por mais cinco dias a prisão de seis das 40 pessoas presas na Operação Persona, da Polícia Federal, por suposto esquema de fraudes para beneficiar a Cisco Systems e a sua subsidiária no Brasil.

O Ministério Público Federal havia solicitado que 15 entre os detidos continuassem na prisão, mas o juiz manteve encarcerado apenas seis do envolvidos, segundo apurou este noticiário.

Carlos Carnevali, ex-presidente da Cisco do Brasil, Moacyr Sampaio e Hélio Pedreira, presidente e sócio da Mude, respectivamente, e Roberto Pernomian Rodrigues, diretor operacional de finanças da Mude, além de Paulo Roberto Moreira, despachante aduaneiro, e Cid Guardia Filho, controlador das empresas ABC, Brastec, Prime, Tecnosul, Nacional e Livion, permanecem na PF, segundo fontes ligadas às investigações.

Entre os liberados estão o presidente da Cisco Brasil, Pedro Ripper, e Marcos Sena, diretor de canais, que estavam presos no Rio de Janeiro, além de Daniela Wink Ruiz, vice-presidente da subsidiária, que estava detida na PF em São Paulo.

Em nota à imprensa, a Cisco diz que ?comunica com satisfação que três de seus funcionários, detidos pelas autoridades brasileiras nesta semana, foram liberados. Nenhuma acusação formal foi feita contra eles até o momento, e a empresa está mantendo seus esforços em auxiliá-los. Neste momento, a maior preocupação da empresa continua a ser com seus funcionários e suas famílias, enquanto eles se concentram em retomar suas rotinas?.

O comunicado diz, ainda, que ?a empresa aguarda pelo retorno de Pedro Ripper às suas funções como presidente da Cisco no Brasil [o que era esperado para esta segunda-feira. 22/10]". "Permanecemos, também, concentrados nos nossos negócios, trabalhando próximos aos nossos parceiros para garantir a continuidade e a excelência do atendimento aos nossos clientes no Brasil. A empresa se mantém, ainda, cooperando com as autoridades?, finaliza a nota.

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