Uma em cada quatro fintechs brasileiras atua em meios de pagamento, aponta estudo do boostLAB

0

O boostLAB, programa de potencialização de startups em nível avançado do BTG Pactual, em parceira com a aceleradora ACE Cortex, divulgou nesta quarta-feira, 22, o estudo "As tendências de meios de pagamento no Brasil em 2019".

O levantamento abrange o que os consumidores e empreendedores brasileiros podem esperar quando o assunto é meios de pagamentos. Nos últimos anos, com o advento das fintechs, as mudanças ficaram cada vez mais rápidas. Pagamentos pelo celular, por aproximação, por sorriso e até ir embora da loja sem nem passar pelo caixa já são realidade. Estima-se que, em 2019, US$ 1 trilhão seja transacionado via meios de pagamentos móveis.

Cenário brasileiro

No Brasil, 34% do consumo das famílias já é feito por meio eletrônico. O mercado brasileiro é marcado por quatro características bem específicas:

  • Concentração bancária: 82% das operações de crédito são provenientes de cinco bancos;
  • Desbancarização: 30% da população não tem acesso formal a serviços bancários. Em outros mercados emergentes, os números são de 16% (China) e 14% (Índia);
  • População conectada: 57% das transações já são feitas online;
  • Regulamentação: Banco Central aberto ao dialogo.

Oportunidade

A evolução do mercado criou a oportunidade para empreendedores e fintechs tomarem espaço, principalmente em negócios de nicho ou regionais. Das 422 fintechs que existem hoje no Brasil, 114 atuam em meios de pagamento.

A atuação das fintechs de meios de pagamento no Brasil se divide de maneira praticamente igual entre os três principais subsetores: emissores, adquirentes/ subadquirentes e carteiras digitais (e-wallets).

Se para as startups brasileiras como um todo 2018 se mostrou um ano bastante especial, para as de meios de pagamento o movimento foi ainda mais forte. Dos cinco unicórnios brasileiros anunciados no ano passado, três são empresas de meios de pagamento: NuBank, PagSeguro e Stone.

O valor investido em private deals (liderados por anjos, fundos e empresas) em fintechs de meios de pagamento aumentou mais de sete vezes em três anos, indo de R$ 203 milhões em 2016 para o recorde de R$ 1,5 bilhão em 2018.

Concorrência

A resposta dos grandes players do mercado foi principalmente o investimento na criação de novos produtos com propostas de valor similares às apresentadas por muitas fintechs.

Outra vertente foi a aproximação com o universo das startups e tecnologias inovadoras. Em 2018, o BTG Pactual criou o boostLAB, que potencializa startups em nível avançado (scale-ups). O programa conta com a parceira da aceleradora ACE Cortex e dedicação exclusiva de um sócio do Banco.

A iniciativa está com inscrições abertas para a sua terceira edição. Interessados devem acessar o site e se inscrever até 15 de fevereiro.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.