Phillip Goldberg, um investidor norte-americano, abriu um processo contra a Nasdaq devido ao atraso para o início da negociação das ações do Facebook na última sexta-feira, 18. Ele tentou fazer diversas compras no período da manhã, mas não foram completadas.
O problema é que sua solicitação foi processada horas depois, mas o preço cobrado foi US$ 3 por ação acima da cotação no horário da confirmação de compra. Ele não divulgou a indenização pretendida, mas espera que sua medida judicial motive outros acionistas a fazerem o mesmo.
Enquanto isso, a Security Exchange Comission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais norte-americano, vai investigar os bancos responsáveis pela abertura de capital da rede social. De acordo com o site Business Insider, um deles, o Morgan Stanley, detinha informações privilegiadas antes do IPO e as liberou para grupos de grandes investidores antes das ações irem à pregão, rebaixando o preço das ações durante o roadshow.
Com isso, o valor do papel foi rebaixado antes mesmo deles serem lançados ao mercado. Além disso, pequenos acionistas não foram avisados, colocando-os em posição desprivilegiada. Os dados seriam sobre um declínio na receita e no lucro da companhia de Mark Zuckerberg no segundo trimestre.
O IPO do Facebook marcou uma das operações mais aguardadas da Nasdaq e, após o lançamento com forte alta cotadas a US$ 42,99, despencaram mais de 10%, fechando o dia a US$ 38,23. Elas continuaram a operar em baixa nesta semana e, nesta quarta-feira, 23, seguem em torno de US$ 32,10, alta de apenas 3,5% em relação ao fechamento do dia anterior.
Com informações de agências internacionais