Google e Microsoft intensificam disputa na área de buscas

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O Google vai lançar na próxima semana um serviço que permite aos usuários comprar músicas ou ouvi-las de graça na sua página principal de resultados, segundo adiantou uma fonte próxima ao assunto ao The Wall Street Journal. O novo serviço faz parte da estratégia da empresa para impulsionar as ofertas e tentar influenciar e reter os usuários da web. As ofertas de música dos atuais serviços de música on-line devem ser disponibilizadas numa "caixa", no topo da página de resultados, semelhante as de previsão do tempo e de resultados financeiros que têm em algun sites.
O anúncio do Google vem num momento em que o Bing, serviço de busca da Microsoft, começa a crescer no mercado. Na quarta-feira, 21, a Microsoft anunciou acordos com o serviço de microblog Twitter e a rede social Facebook para integrar as suas feeds (formatos de dados usado em formas de comunicação com conteúdo atualizado frequentemente, como sites de notícias ou blogs) em tempo real para atualizações de status no Bing, que permitirão ao site fazer buscas relacionadas a conteúdo público que os usuários colocam nesses serviços.
Com as novas páginas de busca de música do Google, os ouvintes poderão transmitir uma canção inteira através de um link da Lala.com, serviço que permite aos usuários armazenar suas músicas em um disco virtual on-line e ouvir tudo, quando desejar, de qualquer computador, ou de uma amostra do iLike.com, pertencente ao MySpace. A "caixa" de músicas também pode incluir a imagem do artista, letras e comentários ou outros conteúdos editoriais. Aos usuários que quiserem comprar músicas será dada a opção de fazê-lo de qualquer um desses serviços. O Google talvez possa vir a oferecer mais à frente músicas da iTunes Store, da Apple, e Amazon.com.
As quatro grandes gravadoras – Warner Music, EMI, Sony Music e Universal Music – têm todos os seus catálogos licenciados para o novo serviço do Google. Muitas gravadoras independentes também devem participar.
A idéia do Google é dividir a receita proveniente da venda de músicas com as gravadoras. Segundo a mesma fonte disse ao jornal americano, o Google vê a iniciativa muito mais como uma forma de melhorar seu sistema de busca, a fim de reter os usuários, do que como uma fonte direta de receita.
Em relação as ofertas da Microsoft com o Facebook e o Twitter, Yusuf Mehdi, que administra os negócios da gigante do software, disse as feeds do Twitter já começaram a aparecer nos resultados de pesquisa do Bing. Já no diz respeito ao acordo com o Facebook, a empresa não quis antecipar nada. A Microsoft também não revelou os termos financeiros dos acordos. O executivo adianta apenas que a irá aplicar a tecnologia de buscas do Bing para melhorar a relevância dos resultados do Twitter que aparecem na sua página de resultados. Mehdi disse ainda que a Microsoft irá olhar com cuidado para a qualidade dos tweets – as mensagens postadas pelos usuários do serviço, o conteúdo da mensagem e outros fatores. A Microsoft também vai usar um filtro para remover conteúdo adulto e spams.

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