Huawei quer estar entre as três maiores do mercado de smartphones até 2015

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A Huawei pretende integrar o grupo dos três maiores fornecedores de smartphones do mundo até 2015. A informação é da gerente sênior de comunicação e marketing global da companhia chinesa, Ada Xu. "Sabemos que esse é um grande desafio, mas em pouco tempo a Huawei se tornou o segundo provedor de telecomunicações do mundo e entendemos que atingir essa outra meta é algo possível para a companhia", diz. Os "três maiores" do mercado mundial de smartphones, segundo dados divulgados semana passada pelo Gartner, são a Samsung, Nokia e Apple.

A Samsung vendeu 24 milhões de aparelhos no terceiro trimestre do ano, a Nokia, 19,5 milhões e a Apple, 17 milhões de iPhones. Para estar entre os três principais fornecedores até 2015, a Huawei terá de ultrapassar também a LG Electronics e sua rival local ZTE. Uma das estratégias é pegar carona no crescimento do Android.

Segundo o estudo do Gartner, o sistema operacional do Google atingiu 52,5% de market share no último trimestre, três vezes mais do que o segundo colocado, o Symbian, sistema proprietário da Nokia, que detém 17% do mercado. A outra estratégia da Huawei é a política agressiva de preços. O smartphone Ideos E5, que já é produzido no Brasil, custa em torno de US$ 100 e US$ 150.

O primeiro tablet da companhia, o Ideos S7, pode ser adquirido por US$ 300. Para Ross Gan, líder global de comunicação, relações públicas e comunicação corporativa, a companhia está buscando o que há de melhor no mercado de devices. Para isso, contratou em 2010 o alemão Hagen Fendler para coordenar a estratégia e o desenvolvimento global de design dos dispositivos da Huawei. “Ele é um dos melhores do mundo e nos ajudará na nossa missão de se consolidar no mercado global de tablets e smartphones”, diz.

A estratégia de ‘branding’, para Ada Xu, é o outro desafio da Huawei em nível global. “Nossa marca já é consolidada entre as operadoras e investiremos recursos humanos e financeiros em marketing para nos tornarmos conhecidos também entre os usuários finais”, finaliza.

*O jornalista viajou à China a convite da Huawei.

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