Presidente do Google acredita que criptografia pode livrar a China da censura, diz jornal

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Eric Schmidt, presidente do Google, afirmou durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, na Suíça, que a empresa tem a intenção de utilizar tecnologias de criptografia para penetrar países com rígidas regras de censura como China e Coreia do Norte.

"É possível, na próxima década, que o uso de criptografia seja capaz de 'abrir' países que têm rígidas leis de censura, dando às pessoas uma voz", afirmou o executivo. Segundo ele, isso impedirá que governos acessem informações transmitidas pelo gigante das buscas.

Após as revelações sobre a vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana, Schmidt disse que o Google vem trabalhando para reforçar sua criptografia para que os governos não sejam capazes de penetrá-la. Com os serviços fora da China desde 2010 – justamente por causa da censura e ataques cibernéticos –, o Google mudou seus serviços para Hong Kong, mas sempre "observando o desenvolvimento de perto", segundo publicou o The Wall Street Journal.

O presidente do Google disse ainda que vê os chineses como 'iguais' na tecnologia, mas culpou-os pela maioria de espionagem industrial feita pelo mundo. "Acredita-se que de 80% a 85% da espionagem industrial é feita na China. É um problema real. Nenhum outro país chega perto", completou.

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