Empresas ainda deixam a desejar em testes de aplicativos móveis

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O aumento da mobilidade tem trazido inúmeros desafios para as empresas. Embora a capacidade de testar de forma eficaz os aplicativos de software seja importante para as operações que envolvam dispositivos móveis, apenas 31% das companhias no mundo testam seus aplicativos de forma correta. O dado consta de relatório publicado pela Capgemini, empresa de origem francesa fornecedora de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, em parceria com a HP, com base em 1.553 entrevistas feitas com diretores de TI de empresas em 25 países, incluindo o Brasil.

Segundo o estudo, quando as organizações realizam testes de garantia da qualidade de seus serviços móveis, elas se concentram, principalmente, no desempenho (64%) e na funcionalidade (48%) e apenas 18% delas têm como foco a segurança.

O relatório ainda aponta que a maioria das empresas (51%) ainda realiza testes internamente. Apenas 13% passaram a ter um serviço totalmente administrado por um prestador de serviço externo. No Brasil, 56% das empresas preferem que os profissionais responsáveis por realizar testes façam parte de seu quadro de funcionários, índice acima da média mundial. Para 45% delas, os testes internos apresentam melhor qualidade quando comparados aos feitos por uma companhia externa.

Entre as empresas brasileiras, mais da metade (55%) afirma que investe na aquisição de ferramentas de testes. Até 2015, 52% das empresas esperam aplicar no aprimoramento de recursos internos para testes, mas 46% querem também contratar prestadores de serviços externos. Já 37% pretendem, ainda, desenvolver novas ferramentas de teste.

A pesquisa destaca ainda o impacto da computação em nuvem na realização de testes e na garantia de qualidade. Quase um quarto dos aplicativos (22%) das empresas pesquisadas estão hospedados na nuvem, número que deve aumentar para um terço (32%) até 2015. No Brasil, apenas 16% das organizações não usam a computação em nuvem para testes — até 2015 estima-se que esse número caia e fique em 6%.

Por fim, o relatório revela que, com a necessidade de reduzirem custos e lançarem produtos mais rapidamente no mercado, as empresas (42%) aumentaram seus orçamentos na área de garantia da qualidade, enquanto apenas 11% delas os reduziram. A maioria das companhias (53%) também estima que os orçamentos de seus departamentos de qualidade aumentarão até 2015 e apenas um quinto (18%) acredita que eles serão reduzidos.

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