Vazamento de relatório sobre uso de telas OLED por iPhones agrava falta de suprimento de displays à Apple

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A empresa japonesa Minebea é uma das principais responsáveis pelos problemas de suprimento para o iPhone 6s e iPhone 6s Plus enfrentados pelos fornecedores de displays da Apple, e que se vem arrastando desde o lançamento dos novos smartphones em setembro passado. A razão da escassez se deve ao vazamento de um relatório o qual afirma que a fabricante americana passará a utilizar em seus aparelhos tecnologia para telas de diodo orgânico emissor de luz (OLED) a partir de 2018.

Na quarta-feira, 25, as ações da Minebea, que fornece componentes de iluminação backlight para telas de cristal líquido (LCD), tiveram queda de 7,5% na Bolsa de Tóquio, a maior registrada desde maio de 2013, tendência verificada igualmente nos papéis da Japan Display, que também recuaram 7,5%.

Notícia publicada pelo jornal Nikkei, sem citar fontes, diz que Apple está em conversações — e negociações — com fabricantes de componentes para garantir a cadeia de fornecimento no próximo ano. Isso porque, a mudança é vista como prejudicial para o setor de componentes, uma vez que as telas de LCD usam mais peças e componentes do que os displays OLED, incluindo filtros de cores e backlights, de acordo com a Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities.

Na verdade, a decisão a Apple de mudar para a tecnologia OLED tem como objetivo não perder terreno para sua arquirrival, a Samsung, que adquiriu a Novaled AG, empresa alemã fabricante de componentes OLED, para usar a tecnologia de iluminação em telas de televisores e smartphones.

"Já existem outros fornecedores de smartphones que começaram a usar telas OLED", salienta Nobuhito Owaki, analista da Mitsubishi UFJ Morgan Stanley, em um relatório ao qual a Bloomberg teve acesso. "Devemos considerar um cenário em que a adoção de painéis OLED para smartphones aumentar rapidamente no médio prazo."

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