A subsidiária brasileira da Lucent registrou em 2005 crescimento de 16,3% no volume de exportações, o equivalente a US$ 90 milhões em equipamentos e serviços, em comparação ao exercício anterior. O resultado, que representou uma contribuição de US$ 29 milhões para o superávit da balança comercial brasileira, foi considerado satisfatório pelo presidente da companhia, Wagner Ferreira. ?Este é o resultado dos investimentos que fizemos na América Latina?, salientou o executivo.
De acordo com Ferreira, o aumento da receita de exportações foi favorecido pela demanda internacional por estações radiobase (ERBs) CDMA, inclusive na faixa de freqüência de 450 MHz, e suas evoluções para as tecnologias 3G. Entre outros produtos fabricados no país para exportação figuram centrais de comutação BZ5000 e equipamentos ADSL de acesso à banda larga, além de serviços de suporte técnico oferecidos pela unidade Lucent Workdwide Services. Os principais mercados compradores, no ano passado, foram os países da América Latina e da África.
O resultado mostra que a produção local continua atraente para complementar as encomendas mundiais, em que pese a valorização do dólar. No Brasil, a Lucent está promovendo um ajuste interno ? para adequar os custos sem comprometer as margens de lucro ? que resultou no desligamento de 30 pessoas, entre eles Luiz Cláudio Rosa, que respondia pela vice-presidência de desenvolvimento de negócios. O corte corresponde a menos de 4% da força de trabalho da empresa no Brasil, de 700 funcionários.
