Sun obtém crescimento de 15% no Brasil

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Se forem tomados como base os resultados do quarto trimestre e os números totais do ano fiscal 2005 da Sun Microsystems, não faltará dinheiro para a empresa pagar os US$ 4,1 bilhões pela compra da Storage Technology, conforme intenção anunciada em junho passado.

O balanço encerrado em 30 de junho aponta que o faturamento do último trimestre da Sun foi de US$ 2,975 bilhões, com uma margem bruta total de 41,4%, crescimento de dois pontos percentuais se comparado com o mesmo período de 2004.

A receita total para o ano fiscal foi de US$ 11,071 bilhões. A filial brasileira permanece em posição de destaque dada sua contínua evolução. No Brasil, a empresa registrou 15% de crescimento, conforme estimativas de analistas, com destaque para área de serviços. Esta havia sido a principal estratégia traçada no início do ano fiscal e seu sucesso elevou a participação do setor, o que já representaria mais de 40% do faturamento local.

?Além dos números robustos em contratos de suporte de missão crítica e índices recordes de satisfação da base instalada, alcançamos um crescimento muito significativo em client solutions (serviços profissionais) e educação e treinamento, que contribuem para a fidelidade dos clientes à nossa plataforma?, declara Cleber Morais, diretor-geral da Sun Microsystems no Brasil.

As metas locais também foram ultrapassadas na área de software de infra-estrutura baseada na tecnologia Java, uma das prioridades estratégicas da companhia, e no desenvolvimento de novos clientes no mercado de médio porte.

Nos segmentos de servidores e sistemas de armazenamento de dados, além das fortes posições de market share atingidas, foram conquistados importantes prêmios, segundo a empresa.

A corporação detalhou ainda que a resultado líquido do ano, na base non-GAAP (excluindo ajustes contábeis e outros), foi de US$ 184 milhões ou US$ 0,05 por ação. O que representa uma diferença líquida positiva US$ 975 milhões, se comparado com o ano fiscal 2004. Na contabilidade base GAP, a companhia alcançou resultado considerado ?breakeven?, uma vez que a perda líquida foi de US$ 11 milhões ou US$ 0,00 por ação.

A corporação registrou pelo 16º ano consecutivo um fluxo de caixa positivo, com um balanço de caixa de US$ 7,524 bilhões no período.

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