Plano de banda larga rural é aprovado nos EUA

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A FCC, agência reguladora de telecom dos EUA, aprovou nesta quinta-feira, 27, por unanimidade, uma abrangente reforma de um fundo de universalização e de um sistema de compensação entre as operadoras a fim de levar Internet a todo o país. Considerado pela FCC o “passo político mais significativo da história dos Estados Unidos para conectar todos os americanos à Internet”, a medida tem o objetivo de, nos próximos seis anos, levar acesso à banda larga a mais de 7 milhões de residências de áreas rurais, atualmente desprovidas desse tipo de serviço. Esse acesso também será estendido a dezenas de milhares de quilômetros de estradas e rodovias, onde milhões de pessoas vivem, trabalham e viajam, além de tribos indígenas. Para isso, serão investidos não mais do que US$ 4,5 bilhões anuais.

O sistema de compensação (ou subsídio) das operadoras pretende eliminar uma série de custos embutidos nas contas dos assinantes e gerar benefícios para os usuários de redes sem fio, criando uma economia anual de aproximadamente US$ 2,2 bilhões em todo o país. A expansão do acesso à web deve estimular cerca de 500 mil novos empregos nos próximos seis anos. Como parte do sistema de subsídio fiscal, cada assinante pagará um adicional de 10 a 15 centavos de dólar ao mês, diretamente na conta, porém contará com US$ 3 em benefícios para cada US$ 1 consumido. Além disso, fica proibida a cobrança, por parte das operadoras, de encargos adicionais em contas telefônicas na baixa renda e também em faturas iguais ou superiores a US$ 30 por mês.

A ideia do governo americano também é a de estimular o desenvolvimento de ferramentas e soluções como ensino à distância, e-health, VoIP e videoconferência de alta definição, além do investimento em redes de última geração.

A FCC estima que o projeto de universalização da banda larga nos Estados Unidos irá gerar um crescimento econômico de US$ 50 bilhões no país nos próximos 6 anos.

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