Justiça dos EUA reduz relevância de processo antitruste contra Intel

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A Justiça Federal dos Estados Unidos cancelou o julgamento realizado em fevereiro em Nova York, em que a Intel era acusada de práticas de monopólio na fabricação de microprocessadores, segundo o The Wall Street Journal. A decisão foi justificada por meio de uma carta do procurador-geral Eric Schneiderman, propondo o rebaixamento do caso da esfera federal, tendo em vista os recentes acontecimentos que reduziram os danos alegados pelo estado de Nova York. Schneiderman afirmou que a busca por danos por suposta "conduta ilegal da Intel" deve ser feita em corte estadual.

O caso foi aberto em novembro de 2009 por Andrew Cuomo, na época procurador geral do estado, hoje governador de Nova York. Foram anexados ao processo e-mails de executivos da Intel e seus clientes, entre eles a Dell, que embasam alegações de que a fabricante de chips pagou bilhões de dólares em propinas para fabricantes de PCs a fim de garantir a lealdade no uso de seus componentes. Em dezembro, a Corte Distrital de Delaware já havia descartado os pedidos no mesmo processo, dando ao estado de Nova York o direito de buscar danos, mas não tão elevados quanto os solicitados na ação inicial.

Procurada pelo jornal, a Intel não quis comentar o caso.

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