Soluções em vídeo ganham força com a web 2.0

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Há cerca de dez anos o publicitário Alceu Costa Júnior registrou a patente da marca ?Vídeo Mailing?, cujo serviço, na época, consistia em colocar uma fita VHS em uma caixa de Sedex e enviar para toda a rede de contato do cliente. Hoje, a distribuição de vídeos como ferramenta de marketing, no entanto, acontece de uma maneira muito mais eficiente.

Costa criou a Take5 Filmes, agência especializada em produzir vídeos corporativos, formatá-los e enviá-los por e-mail e também em produzir vídeos de divulgação interna nas companhias. ?Nossa solução não precisa de nenhum player específico, basta que o usuário clique na imagem HTML do e-mail e o vídeo já sai rodando?, conta.

Segundo ele, a produção para a internet deve chegar a 70% do trabalho da produtora, que hoje é totalmente realizado em HD. Costa diz que a produtora agora se prepara para colocar no ar o podetudo.com, portal de conteúdo moderado focado inicialmente em vídeos de entretenimento. "Receberemos vídeos de diferentes gêneros e organizaremos esse conteúdo em canais", diz. A intenção é que o portal esteja disponível em dois meses.

Um dos principais clientes da Take5 é a Intel que utiliza a solução como canal de comunicação com os distribuidores espalhados pelo Brasil e também como ferramenta de comunicação corporativa. Inicialmente foi criado o ?Intel Canal Cast? serviço que disponibilizava vídeos semanais com informações técnicas e comerciais para os distribuidores. Depois a solução evoluiu para o ?Intel Canal Cast 2.0?, onde o usuário pode colocar comentários sobre os vídeos no qual o protagonista é também um diretor de determinada área da empresa, gerando uma cadeia de informação e conhecimento da comunidade Intel.

A Intel mantém também um blog voltado para diretores de TI. ?Quando algum executivo quer saber o que a Intel pensa sobre segurança, sobre o aspecto ?x? de determinada tecnologia, ele encontra essa informação no blog?, diz Dave Gonzales, gerente de marketing para a América Latina da companhia, que juntamente com Alceu Costa participou do seminário Web 2.0 promovido pela Converge Comunicações (editora deste noticiário).

Gonzales afirma que as aplicações da web 2.0 podem requerer até oito vezes mais capacidade de processamento do que as da primeira geração da internet. ?A partir de 2001, começamos a pensar que não podíamos fazer apenas processador; teríamos que pensar também na mobilidade, no consumo de energia e na dissipação do calor, porque essas novas aplicações muitas vezes exigem que o computador fique o tempo todo ligado e funcionando?, explica ele.

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