CEF implanta novo sistema processamento nas casas lotéricas

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A Caixa Econômica Federal inicia na segunda quinzena de maio a última fase de implantação do novo sistema de processamento do seu canal lotérico. O projeto prevê a instalação de 20 mil terminais de última geração, como parte do processo de modernização tecnológica, operacional e logística da sua rede de 9 mil casas lotéricas em 3.628 municípios.

A instituição espera aumentar em 50% a capacidade de atendimento das casas lotéricas, que processam 41 mil transações por minuto. No ano passado, a rede respondeu por um volume de 3,3 bilhões de transações, grande parte das quais (2,18bilhões) referentes a jogos. O restante correspondeu a pagamentos de benefícios sociais, recebimentos de boletos, IPVA, saques, depósitos, recarga de celular e outras operações de natureza bancária.

O projeto representa um importante passo para consolidar a independência tecnológica da instituição financeira, que até há pouco tempo estava atrelada a um único fornecedor, a GTech, que saiu de cena após sucessivos embates judiciais. A Caixa promoveu licitação pública que resultou na contratação de quatro fornecedores para atendimento a serviços específicos. Foram objeto da licitação os processos de captação e transmissão da rede lotérica, serviços de processamento de dados das loterias e a integração/gestão do sistema. O preço total, estimado inicialmente em R$ 1,3 bilhão, caiu para R$ 679 milhões.

O processo de migração do sistema teve início em outubro do ano passado, quando a Caixa passou a ter pleno domínio da tecnologia e da gestão do processamento central das loterias, incluindo captação, apuração, rateio, repasse, pagamento de prêmios e contabilização das loterias federais.

Além da adoção de nova tecnologia e do relacionamento com novos fornecedores, o projeto ganha em complexidade por causa da utilização de novos tipos de materiais e equipamentos, desde papéis e bobinas até dispositivos de conectividade, terminais e equipamentos para transmissão de dados via satélite, rádio ou telefone. O projeto requer, ainda, o treinamento de 45 mil funcionários e proprietários das casas lotéricas, e a implantação de novas rotinas de trabalho. Tudo isso, sem para de funcionar.

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