Países querem criar coalizão para defender o uso do software livre

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Representantes de países da América Latina, Caribe, África e a Índia discutiram no Seminário Coalizão Sul-Sul, realizado no Congresso Internacional Sociedade e Governo Eletrônico (Consegi), que teve início na quarta-feira, 27, em Brasília, os padrões abertos e os modelos alternativos de software em programas de inclusão digital e de governo eletrônico.

Durante o evento os participantes, chegaram a um consenso quanto à necessidade de uma coalizão que reúna um bloco coeso de países e seja capaz de defender o uso do software livre e fomentar o seu desenvolvimento. "Nossa tentativa é estabelecer uma verdadeira coalizão, que possa ir além desse painel e levar o debate adiante", destacou Cristiano Berbert, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

O Seminário contou também com a presença de G. Nagarjuna, presidente da Free Software Foundation da Índia. Na opinião dele, um dos maiores obstáculos encontrados pela plataforma aberta no mundo é o forte vínculo entre governos e indústrias. Segundo ele, esse é o alvo a ser atacado, a barreira a ser rompida. "Sem quebrar esse vínculo, não conseguiremos fortalecer o software livre", alertou.

O presidente da FSF Índia pediu o apoio de todos os países presentes para a formação de um órgão global para concessão de padrões abertos, iniciativa que julga essencial para que o real conceito de "Padrão Livre para Documentos Informatizados" seja efetivamente colocado em prática.

O Consegi também destacou o compartilhamento internacional do conhecimento. O seminário Experiências Internacionais de Governo Eletrônico, realizado na quarta-feira, 27, reuniu representantes da América do Sul e da África, bem como autoridades do governo federal. Os palestrantes abordaram o desenvolvimento de tecnologias e o oferecimento de serviços de governo para o cidadão.

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