Inpa investe R$ 1 milhão em rede interna de comunicação

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Com recursos provenientes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), investiu cerca de R$ 1 milhão para reestruturar 40% de seu parque tecnológico.
Segundo Moysés Lima, gerente do Grupo Técnico de Informática (GTI) do Inpa, esse primeiro investimento foi usado para equiparar a rede interna de comunicação à velocidade usada no MCT, em Brasília, e principalmente modernizar os equipamentos visando oferecer, no médio prazo, melhores serviços aos servidores e funcionários. "O novo sistema dará mais credibilidade ao departamento e isso será essencial para manter a confiança do pesquisador nos servidores de dados do Inpa", afirmou.
A estimativa do gerente é que até o segundo semestre a rede do Inpa já esteja conectada internamente à velocidade 10 GB. "Essa velocidade de conexão interna é a mesma usada pelo MCT. Hoje o Inpa faz parte de uma rede junto a outras dez instituições de pesquisa, então o instituto precisa oferecer uma navegação rápida para seus usuários. Entre os serviços, destaco a melhoria do sistema de suporte ao usuário, de fluidez de dados e a otimização do e-mail interno", comentou.
Segundo Marden Pimenta, gerente de redes do Inpa, até o fim de fevereiro serão trocados os cabos de fibra ótica que fazem a ligação dos três campus do instituto. Ele revelou que a primeira fase de troca já está completa e estão sendo interligados os prédios do campus I. "Na segunda quinzena de fevereiro vamos finalizar as instalações dos outros dois campus", disse Pimenta.
De acordo com o órgão, ainda nos próximos dois meses, o Inpa passará por mudanças significativas em sua estrutura de internet, saindo da conexão via cabo para implantar um sistema de dados sem fio Wi-Fi, baseado num modelo de rede conhecido como Mesh.
Lima explicou que esse sistema é chamado de "rede orgânica", uma vez que possui capacidade de se auto-gerenciar através de um "sistema inteligente". Dessa maneira, quando a conexão fica saturada ou sobrecarregada em determinado ponto da rede, o sistema compensará o tráfego por meio de outros pontos menos utilizados, mantendo o fluxo de conexão estável.
Todos os investimentos, segundo Pimenta, acontecem para garantir mais segurança aos usuários do Inpa, principalmente para que os pesquisados possam armazenar dados das experimentações científicas.

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