Ações do Groupon em queda livre geram dúvidas sobre negócio

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As ações do Groupon encerraram o pregão desta terça-feira, 28, na Nasdaq cotadas a US$ 16,09, o que representa queda de 42% na comparação com os cerca de US$ 26 obtidos no primeiro dia de negociação dos papeis da empresa na bolsa eletrônica. Apesar disso, a ação do site de compras coletivas mostrou certa recuperação e fechou com alta de 5,5% na comparação com a cotação de US$ 15,24 registrada no pregão de segunda-feira, 28. 

O cenário atual da companhia difere bastante do verificado no dia da oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês). Isso porque na abertura do capital, no dia 4 de novembro, as ações foram fixadas em US$ 20, o que elevava o valor de mercado do Groupon para US$ 12,8 bilhões. Além disso, no primeiro dia de negociações das ações na Nasdaq, a empresa superou todas as expectativas ao ter seus papeis vendidos com alta de 31%, chegando a valorização de US$ 16,7 bilhões.

Mas esse cenário não durou muito. Nesta terça-feira, 29, com seus papeis valendo US$ 16,09, o valor de mercado da companhia caiu para US$ 10,1 bilhões. Isso gerou dúvidas e instabilidades sobre o negócio da empresa. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal avaliam que os papeis do Groupon tiveram supervalorização há um mês quando colocados no mercado por não atingirem a demanda esperada por investidores em empresas de tecnologia.

Desde então, empresas como a Amazon e o Linkedin amargam o mesmo desempenho negativo, quedas de 11% e 20%, respectivamente, indicando um refluxo no entusiasmo dos investidores com as ações de tecnologia e internet. "Não há certeza sobre a sustentabilidade do negócio do Groupon", concluiu Herman Leung, analista do Susquehanna Financial Group.

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