Avaya investe para crescer 15% no Brasil em 2012

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A Avaya pretende expandir em 15% suas operações no Brasil no ano fiscal 2012, que teve inicio em 1º de outubro. Para isso, a fabricante de soluções de comunicações unificadas pretende abrir mais duas filiais, uma em Minas Gerais e outra no Rio Grande do Sul, que irão se somar ao recém-inaugurado escritório de Brasília. De acordo com o presidente da Avaya no Brasil, Nelson Campelo, no cargo há pouco mais de um mês, a companhia vai concentar o foco também nos canais de vendas e parceiros de negócios para chegar, principalmente, às pequenas e médias empresas.

A Avaya segue a tendência do mercado internacional, que vem apostando todas suas fichas nos mercados emergentes para tentar amenizar a retração nas vendas em mercados mais consolidados, como a Europa e os Estados Unidos. "A América Latina representa de 10% a 12% de nossos negócios globais, o que demonstra um enorme potencial de crescimento", completou o presidente da Avaya para as Américas, John DiLullo.

"É uma evolução natural do próprio mercado se voltar para países emergentes. O Brasil representa o segundo maior mercado do continente, atrás apenas dos Estados Unidos, e acredito que continuará com sua economia crescendo aceleradamente nos próximos dez anos", afirmou DiLullo.  O executivo revela que hoje o país responde por 40% a 50% das vendas na América Latina. Ele que a empresa também pretende aproveitar as oportunidades que serão abertas com a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016,  e conta, para isso, com a experiência de fornecer soluções para os Jogos Olímpicos de Inverno em Vancouver, no Canadá, realizados no ano passado.

Estratégia de negócios

A Avaya remodelou a estrutura de negócios após ter sido comprada, em 2007, pelos fundos de investimento Silver Lake e TPG Capital, que fecharam o capital da empresa. "A compra da Nortel foi a mais significativa, pois nos trouxe US$ 500 mil a 600 mil investidos em pesquisa e desenvolvimento", ressaltou Campelo.

A reformulação da estratégia se baseou na substituição de 60% dos executivos e a redução de 29 para quatro unidades de negócio. Os parceiros de negócios também foram enxugados, de 70 mil para 20 mil, senfo que parte do foco foi na simplificação do ecossistema para buscar evolução corporativa, revelou o executivo. Após alguns meses do plano a todo vapor, DiLullo ressalta que prova do bom resultado foi lançamento de 60 produtos no ano passado, número maior que o registrado nos cinco anos anteriores.

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