Secretário-executivo do MDIC reafirma compromisso com prorrogação da Zona Franca

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O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaefer, reafirmou na quarta-feira, 28, o compromisso do governo federal com a prorrogação da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos.  A proposta de emenda à Constituição (PEC 506/10), que trata do assunto, está em tramitação na Câmara dos Deputados.

"O compromisso do governo federal com o modelo está expresso no apoio irrestrito à prorrogação da Zona Franca de Manaus. Esse modelo se transformou no mais importante instrumento de preservação da nossa biodiversidade. Desenvolvemos aqui um polo capaz de produzir modernos equipamentos eletrônicos, telefones celulares, videogames, condicionadores de ar, motocicletas, entre outros produtos de alto valor agregado que viabilizaram o crescimento da região sem que se avançasse predatoriamente sobre a flora e a fauna", disse Schaefer, na abertura da 7ª Feira Internacional da Amazônia (FIAM). Ele lembrou que hoje 80% da produção nacional de eletroeletrônicos é realizada no Polo Industrial de Manaus.

Segundo o secretário, garantida a prorrogação, será preciso concentrar esforços no planejamento das próximas cinco décadas da Zona Franca, com foco nas vantagens comparativas da região e não apenas no diferencial tributário do modelo. "Estamos construindo uma agenda de competitividade de longo prazo e um plano de desenvolvimento produtivo que nos ajude a apontar qual será a base econômica da Zona Franca de Manaus no futuro. Essa agenda de longo prazo passará necessariamente pelo debate da diversificação dos setores industriais do Polo Industrial, bem como por um esforço de priorização e harmonização da política industrial e da política comercial que o governo federal vem realizando através do Plano Brasil Maior", observou.

Schaefer sustentou que o governo já está realizando parte dessa agenda e disse acreditar que um dos eixos do desenvolvimento da competitividade da economia amazonense se dá a partir de suas vocações naturais. "Queremos fazer com que a economia do polo seja cada vez mais calcada na competitividade dinâmica, no aproveitamento das potencialidades da região, e menos dependente do diferencial tributário", completou. Conforme o secretário, a nova agenda de desenvolvimento do Polo Industrial passa pela reformulação do Centro de Biotecnologia da Amazonia (CBA).

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