Alcatel e Samsung firmam acordo para desenvolver terminais com TV móvel

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A Alcatel e a Samsung Electronics anunciaram nesta segunda-feira (30/10) a assinatura de um acordo para o desenvolvimento de telefones celulares compatíveis com a evolução do padrão DVB-H para o espectro de satélite na banda S. Esse acordo é parte da solução "TV Móvel Ilimitada" da fabricante francesa.

As duas empresas farão testes de interoperabilidade visando oferecer uma solução completa para as operadoras e um serviço de TV móvel para seus usuários finais. A Alcatel e a Samsung darão suporte ao processo de padronização da solução no Fórum DVB, em especial para o grupo de pesquisas Ad-Hoc DVB-SSP (Satellite Services for Portable devices), e unirão forças para comercializar a solução. Numa primeira etapa, esse acordo cobrirá a Europa, onde o espectro de banda S já está disponível.

A solução na banda S permite a cobertura territorial completa para a TV móvel, tanto em escala nacional ou continental, incluindo as áreas internas de edifícios. Além disso, a solução é compatível com o DVB-H em UHF, permitindo o desenvolvimento de terminais de TV móvel em modo dual que operem em UHF e na banda S.

Para o vice-presidente sênior da Samsung, Kwang Suk Hyun, a parceria de desenvolvimento de terminais para a banda S com a Alcatel abre as portas para uma importante oportunidade de novos negócios na Europa. "A banda S foi a solução escolhida para o desenvolvimento da TV móvel na Europa, negócio em que a nossa empresa pretende ser um dos principais players mundiais."

O presidente das atividades de transmissão móvel da Alcatel, Olivier Coste, observa que a Samsung está evoluindo rapidamente no desenvolvimento de dispositivos portáteis de TV móvel, além de ter grande capacidade de oferta ao mercado. "O aval da Samsung para essa solução híbrida de TV digital móvel e satélite também demonstra o quão atrativa é essa opção para a indústria."

O objetivo da Alcatel com a solução TV Móvel Ilimitada é oferecer televisão em aparelhos móveis nas áreas rurais e urbanas, incluindo espaços internos, com opções de programação e qualidade de imagem, independente do número de espectadores simultâneos assistindo a um mesmo programa. Essa cobertura, segundo Coste, se deve à combinação de satélite geo-estacionário de alta capacidade para uma cobertura nacional com grande custo-benefício e redes repetidoras de baixa potência, localizadas em estações base móveis, para oferecer a cobertura urbana interna.

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