Dimension Data reformula área comercial para acelerar crescimento no Brasil

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Com a meta de expandir os negócios no Brasil, a Dimension Data, fabricante sul-africana de software de planejamento, desenvolvimento, suporte e gerenciamento de infraestrutura de TI, realizou uma profunda reformulação da área comercial da subsidiária no país, com o objetivo de dobrar a força de vendas e substituir 80% dos vendedores, que agora têm perfil de consultores de negócios. O resultado dessa reestruturação, segundo o presidente da Dimension Data Brasil, Jack Sterenberg, foi um crescimento de 80% na receita da operação neste ano – a empresa não divulga números financeiros regionais.

O executivo assumiu o comando da empresa há oito meses e desde então resolveu implantar mudanças na área comercial com a intenção de aumentar a visibilidade da Dimension Data no mercado e estar mais próxima dos clientes. Ele avaliou a companhia não tinha visibilidade compatível com seu porte e precisava ser mais agressiva no mercado. "Com esse trabalho já passamos a ser chamados para oportunidades que até então não éramos considerados", disse. A estratégia de ampliação da presença da empresa no mercado será complementada com a abertura de um escritório no Rio de Janeiro, o que deve ocorrer nesta quinta-feira, 1º.

Segundo o Sterenberg, a operação brasileira é o principal foco da matriz da Dimension Data.  E uma prova disso, segundo ele, é que o orçamento  para o Brasil será elevado em 50% no ano que vem, quando a empresa estima um crescimento de 40% na receita. "O objetivo é aumentar a participação do Brasil no faturamento global da empresa para 5% nos próximos dois a três anos", frisou o executivo, sem revelar de quanto é essa parcela atualmente. Globalmente, a Dimension Data faturou US$ 5 bilhões em 2010.

Para atingir essa meta, a Dimension Data Brasil vai expandir a oferta de serviços e, ao mesmo tempo, vai realizar um trabalho para mostrar ao mercado que a companhia tem um portfólio que vai além de ofertas de serviços relacionadas a produtos da Cisco, mas também de soluções da EMC, HP, entre outras. "Queremos ser reconhecidos também como provedores de outras soluções, além da Cisco, que, claro, é um parceiro de suma importância", frisou Sterenberg. Atualmente, as ofertas envolvendo produtos da Cisco respondem por cerca de 40% da receita da operação brasileira.

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