A SAP obteve um crescimento superior a 38% do faturamento na América Latina em 2006 na comparação ao ano anterior, assim como um aumento de mais de 35% de sua base de clientes na região. Apesar de não divulgar os resultados financeiros por região, a companhia diz que a subsidiária latino-americana foi a número um do mundo em crescimento de venda de licenças de software, praticamente duplicando o percentual médio de contribuição dos países da América Latina na economia mundial.
De acordo com a SAP latino-americana, em 2006 a empresa registrou um incremento de mais de 74% em vendas indiretas e de 134% em capacidade de seu canal de distribuição. Isso fez com que a SAP vendesse mais licenças de software empresarial na região das Américas ? América Latina, junto com Estados Unidos e Canadá ? que o segundo concorrente no mundo todo.
"No começo de 2006, renovamos o compromisso com nossos clientes da região de concentrar todos nossos esforços e recursos para ajudá-los a solucionar suas necessidades de negócio. Hoje, comemoramos junto com nossos parceiros de negócios e canais esse crescimento recorde na história da SAP latino-americana", assinalou José Duarte, presidente e gerente geral da SAP para a América Latina.
Segundo a companhia, nos últimos 12 meses foi duplicado o número de empresas que decidiram migrar de suas soluções Oracle, J.D. Edwards, PeopleSoft ou Siebel para a SAP, através de seu programa de marketing Safe Passage. Entre essas empresas estão o Grupo Nacional de Chocolates ou Supertiendas Olímpica, a Telmex e a CEMEX.
De acordo com o instituo de pesquisas IDC, a SAP ocupa, há vários anos, a liderança no mercado de aplicações na América Latina, com 39% de participação, enquanto que o concorrente em segundo lugar detém 17%.
"Apesar da forte consolidação ocorrida no mercado de software de aplicações, a SAP conseguiu fortalecer sua posição de liderança na América Latina, enquanto que fomos testemunhas que o concorrente que ocupa o segundo lugar viu cair, desde 2004, sua participação no mercado em aproximadamente de 19% a 17%, tendência que se confirma ano após ano, ao ter perdido quase 6% desde o ano 2001, considerando a quota de mercado que as empresas adquiridas pela Oracle possuíam", comentou Hernán Mariño, vice-presidente de marketing e comunicações da SAP para a América Latina.