Especialista apresenta desafios dos data centers frente à expansão do volume de dados

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A quantidade de dados transmitida a cada minuto pela Internet é quase inimaginável: em todo o mundo, 38 mil horas de música são descarregadas e 150 milhões de e-mails são enviados a cada 60 segundos. Para permitir esse tráfego todo, a largura de banda vem crescendo entre 25% e 35% ao ano.

O tráfego de dados na Internet e a demanda por banda larga não param de crescer e os data centers correm risco de sobrecarga em um futuro não muito distante.

Estima-se que, até 2020, a quantidade de vídeo IP (como Youtube e Netflix) deve crescer em até 4 vezes, se comparado com hoje. Para se ter uma ideia do que isso significa, uma pessoa levaria cerca de 5 milhões de anos para ver todos os vídeos transmitidos em um único mês, incluindo os vídeos em streaming, que representam mais de 70.000 horas de upload para a rede por minuto. E estes são apenas uma parte de todos os dados transmitidos por dia.

Todos esses dados são citados por Simone Vieira, engenheira de Aplicação de Campo da CommScope Brasil, especialista no assunto. Segundo ela, os data centers devem ter uma estrutura pronta para comportar todo esse tráfego.

"Os data centers deve ter uma infraestrutura para atender às demandas atuais, sempre se preparando para os novos desafios, entre eles a migração de alta velocidade", diz a engenheira.

À medida em que os data centers passam de 2,5G, 40G, 50G, 100G, se desenvolvendo para 400G ou mais, a migração para alta velocidade (HSM) representa um desafio ainda maior em termos de infraestrutura de rede. Atualmente, o HSM requer infraestrutura adequada para ser eficiente e ágil, tudo sem comprometer custos, gastos de energia e, é claro, reduzindo a latência ao mínimo.

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