Ataques de negação de serviço registram aumento de 180% em um ano; Brasil já é o terceiro no ranking

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Os ataques DDoS (ou ataques de negação de serviço) no terceiro trimestre deste ano tiveram crescimento de 23% em relação ao trimestre anterior, sendo que o segmento mais atingido foi o varejo. Já em relação ao mesmo período de 2014, o aumento foi de 180%.

Os dados são do estudo "State of the Internet Security", da Akamai, fornecedora de soluções de aceleração e segurança para a internet. Os números colocam o Brasil em terceiro lugar no ranking de países originadores de ataques e também entre os mais atacados.

O Reino Unido ocupa a lista dos top 10 do ranking dos países originadores de ataques no mundo, com 25,6% na origem de ataques, seguido pela China (20,70%), Estados Unidos (17,04%), Índia (6,95%), Espanha (6,87%), Coréia do Sul (5,38%), Rússia (5,21%), Austrália (5,19%), Taiwan (3,77%), Egito (5,30%).

O estudo revela também que os EUA foram a principal fonte de ataques a aplicações web no terceiro trimestre, representando 59% do tráfego de ataques na origem, como mostrado no gráfico abaixo. No ranking dos dez países, a China (11%) ficou em segundo lugar, seguida pelo Brasil (7%), Rússia (7%), Bulgária (4%), Ucrânia, Reino Unido (3% cada), Países Baixos, Turquia e Moldávia (2% cada).

Graf1_Ataques

No período analisado, foi possível identificar que, além de ser a principal fonte de ataques, os EUA também foram o principal alvo — dado compreensível, segundo a Akamai, considerando que muitas empresas possuem sede e infraestrutura no país. Assim, no ranking dos dez países que mais sofreram ataques, os EUA figuram em primeiro lugar com 75%, seguido pelo Reino Unido (7%), Brasil (6%), Índia (4%), Alemanha e China (2% cada), Japão, Canadá, Austrália e Singapura (1% cada). Veja no gráfico.

Graf2_Atacados

O estudo também analisou setores da economia e identificou que o segmento de varejo sofreu muitos ataques a aplicações web, figurando em primeiro lugar no ranking dos top 10, com 55%, seguido por serviços financeiros (15%), mídia e entretenimento (8%), setor público e hotel e viagens (7% cada), tecnologia (3%), bens de consumo e jogos (2% cada) e serviços a empresas (menos do que um por cento). Veja no gráfico.

Graf3_Segmentos

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