Dados divulgados pelo Google indicam que o Brasil já ocupa a nona colocação em adoção do novo padrão IPv6. Segundo o levantamento, 23,6% dos usuários brasileiros de internet acessam o provedor usando o novo protocolo de endereçamento. Segundo dados da Akamai, o tráfego IPv6 no Brasil vem crescendo a taxas superiores a 50% ao ano. Esse crescimento se deve à rápida implantação do IPv6 pelas prestadoras de telecomunicações, que já adaptaram 100% de suas redes móveis para a oferta do novo padrão.
A mudança foi necessária porque os endereços disponíveis para identificar cada dispositivo que acessa a internet baseados no protocolo anterior, o IPv4, se esgotaram. Com isso, provedores de acesso e provedores de aplicação na internet precisam adaptar suas redes para viabilizar a navegação utilizando o novo padrão de endereçamento, que possui capacidade quase ilimitada.
As prestadoras de telecomunicações fizeram a sua parte, investiram e priorizaram o ajuste de suas redes. Além da Internet móvel, boa parte das redes que ofertam o acesso fixo à internet também já está adaptada para a oferta do novo padrão e a troca de tráfego entre sistemas autônomos utilizando o endereçamento IPv6 já está sendo praticada por todas as prestadoras de telecomunicações.
Com essa inciativa o setor de telecomunicações contribuiu significativamente para que o desenvolvimento da Internet continue acelerado e com mais segurança. A grande quantidade de endereços será capaz de atender às necessidades das transformações digitais que vêm acontecendo em todo o mundo, como a Internet das Coisas, possibilitando que a geladeira da cozinha, o carro na garagem e milhares de outros dispositivos tenham um endereço próprio e estejam integrados na rede mundial.
O 9º lugar entre os países com maior tráfego de Internet em IPv6 é um resultado animador e que precisa continuar melhorando, para tanto o setor de telecomunicações continuará investindo e fomentando a aceleração da migração para o novo padrão.
É isso ai, quando cada um faz a sua parte fica mais fácil de acontecer, as operadoras investiram porque não tinham saída, o Brasil tem muito que evoluir e este é um grande passo.