Apesar da desaceleração da economia, comércio eletrônico cresce 7,4% em maio, indica estudo

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As vendas online foram um dos poucos pontos positivos no varejo brasileiro durante o mês de maio, de acordo com o SpendingPulse, relatório mensal sobre o varejo da MasterCard.  O levantamento apontou que o comércio eletrônico cresceu 7,4% na comparação com igual período do ano passado.

Em contraste a esse cenário, as vendas totais do varejo — excluindo automóveis e materiais de construção — caíram 4,6% em relação ao ano passado, puxando a média dos últimos três meses para uma queda de 0,9%, percentual  abaixo do primeiro trimestre deste ano, que foi de -0,1%.

"Mesmo com o Dia das Mães, que é a segunda data comercial mais importante do Brasil, as vendas não conseguiram sair do seu atual ritmo de queda", afirma  Kamalesh Rao, diretor de pesquisa econômica da MasterCard Advisors.

O relatório mostra ainda que quatro dos sete setores tiveram um desempenho acima do indicador de vendas totais: produtos farmacêuticos, artigos pessoais e domésticos, materiais de construção e vestuário. Combustíveis, supermercados e móveis e eletrônicos apresentaram desempenho abaixo das vendas totais.

Enquanto isso, as vendas online de móveis e vestuário cresceram acima das vendas totais do e-commerce, enquanto eletrônicos, produtos farmacêuticos e hobby & livraria mostraram um crescimento inferior ao registrado pelo setor.

Rao acrescenta que "a fraca confiança do consumidor, somada ao crescimento da taxa de desemprego, inflação alta e o aumento do comprometimento da renda das famílias apontam para um ambiente hostil para as vendas no Brasil". "Sem uma melhora do ambiente econômico, será difícil a retomada nas vendas do varejo num futuro próximo", analisa.

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