'Precisamos evitar que o marco civil caia no esquecimento', diz Molon

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O principal adversário do marco civil da internet não é a oposição daqueles que discordam dele. Neste momento, na opinião do deputado relator do projeto, Alessandro Molon (PT/RJ), é preciso manter o assunto na agenda da sociedade e evitar que ele caia no esquecimento. Para fazer com que o PL 2.126/2011 volte a ser pautado para a votação no plenário da Câmara, Molon conclama a sociedade a "empurrar" o projeto.

"Precisamos empurrar o marco civil para o plenário, porque enquanto ele não for votado, quem perde é o Brasil. Perdemos novas empresas que deixam de ser criadas e o usuário brasileiro perde a garantia da sua privacidade e da escolha do que ele quer ler na internet", declarou ele nesta quarta, 17, ao participar de seminário organizado pela Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert) e pela FGV sobre o marco civil da internet.

Para o deputado, o desafio agora é "traduzir" para a sociedade os benefícios do marco civil para que o projeto ganhe apoio popular que possa mobilizar o Congresso para a sua aprovação. "Precisamos contar para todos os brasileiros o que eles perdem com o marco civil engavetado", afirma.

O sentimento de que é preciso colocar de novo o assunto em pauta é compartilhado pelo presidente da Abert, Daniel Slaviero, que não esconde que o objetivo do evento foi justamente esse. "O desafio é evitar que o projeto caia no esquecimento. Agora com a nova legislatura, novos líderes, o trabalho começa praticamente do zero. Esse seminário tem esse objetivo", diz ele.

De acordo com Molon, o presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), havia prometido tentar pautar o projeto para o mês de abril. Como já passou da metade do mês, Molon disse que esta semana vai marcar uma nova conversa com Alves para ver se há alguma data prevista. De qualquer forma, Molon mantém a expectativa de votação ainda neste semestre motivada até pelo fato de que o PL 2.126/2011 foi citado como uma das prioridades para o Congresso em mensagem encaminhada pela Casa Civil em fevereiro.

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