Bandas de 700 MHz e de 2,5 GHz exercerão forte impacto na massificação da banda larga móvel na AL

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As bandas de espectro radioelétrico em 700 MHz e em 2,5 GHz resultam em máxima importância para o desenvolvimento das telecomunicações móveis na América Latina e Caribe, de acordo com o estudo recentemente publicado pela 5G Americas "Alocação de espectro radioelétrico em 700 MHz e em 2,5 GHz na América Latina 2017". Por suas características técnicas e condições presentes, ambas as bandas apresentam oportunidades para que a região possa diminuir a diferença entre o espectro radioelétrico atualmente utilizado para os serviços móveis e as sugestões de órgãos internacionais como a União Internacional de Telecomunicações (UIT).

A alocação de espectro radioelétrico suficiente é um elemento chave para o desenvolvimento dos serviços de telecomunicações sem fio e um fator decisivo para afrontar a explosão no consumo de dados móveis. É imperativo contar com novo espectro junto com um maior nível de harmonização do mesmo, mas também é decisivo que as frequências estejam limpas, isto é, que não existam outros serviços que utilizem as mesmas bandas que as frequências outorgadas. No caso da banda de 700 MHz, ou de 2m5 GHz, a situação está longe de ser ideal, explica o estudo.

700 MHz

A banda de 700 MHz, compreendida entre os 698 MHz e os 806 MHz no caso das Américas, surge do chamado dividendo digital, ou seja, de frequências liberadas com a migração dos serviços de televisão analógicos para tecnologias digitais. Estima-se que para 2020 cerca de 6 bilhões de habitantes no mundo estarão cobertos por tecnologias móveis em espectro de dividendos digitais. A canalização de maiores economias de escala a nível mundial será APT (Asia-Pacific Telecommunity), especialmente em modalidade FDD (Frequency Division Duplex). Além disso, por sua capacidade de propagação, é ideal para ampliar a cobertura em áreas de baixa densidade de população, como áreas rurais, com um desenvolvimento de rede mais econômico e veloz.

2,5 GHz

A identificação das frequências compreendidas entre os 2500 a 2690 MHz (geralmente abreviada como banda 2,5 GHz) para tecnologias IMT-2000 e IM-Avançado, somada à ociosidade geral na região deste segmento de espectro, têm renovado o interesse no mesmo. A evolução tecnológica e os diferentes modelos de negócio significaram que os serviços historicamente oferecidos na banda não foram implantados ou não ocuparam completamente a frequência.

As propriedades técnicas da banda de 2,5 GHz, especificamente sua ampla capacidade de transmissão bidirecional de dados, e sua potencialidade de uso a nível mundial, a convertem em uma frequência de especial interesse para atender a demanda crescente de banda larga móvel, particularmente em áreas urbanas e suburbanas de alta densidade populacional. Além disso, espera-se que a extensão de uso facilitará a introdução de tecnologias com agregação de portadoras em conjunto com outras bandas.

O estudo "Alocação de espectro radioelétrico em 700 MHz e 2,5 GHz na América Latina 2017" da 5G Americas oferece um completo panorama da situação de ambas as bandas na região e pode ser baixado aqui.

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