Startup some com US$ 375 mil de investimento de clientes

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A Confido, uma startup de criptografia que arrecadou quase US$ 375 mil por meio de uma oferta inicial de criptomoedas, desapareceu com os fundos de seus clientes sem que seja possível rastrear os fundadores da empresa. Essa oferta ocorreu no início do mês na plataforma TokenLot e os investidores receberam tokens que serviam como contratos de direitos.

A startup havia emitido tokens digitais que seriam o valor da própria Confido, na intenção de arrecadar dinheiro através de um ICO. Esses tokens, que podem ser trocados por moedas digitais, valiam em torno de US$ 1,20 em 14 de novembro, mas mergulharam após o desaparecimento da equipe da startup em cerca de US $ 0,02, de acordo com dados da Coinmarketcap.com.

Nos últimos dias, todos os ativos online relacionadas à Confido e seus fundadores foram excluídos, incluindo sites e contas em redes sociais. No entanto, ainda permanece uma versão de uma publicação da empresa que foi colocada online no domingo, onde é dito que a Confido está em um "ponto apertado" devido a "problemas legais" com um contrato. A postagem é de autoria do CEO da empresa, Joost van Doorn.

A TokenLot, que hospedou todo o processo de ICO da Confido, diz que está procurando pistas para rastrear a empresa. Segundo ela, alguns tokens haviam sido transferidos para uma conta da Bittrex, o que foi confirmado. Porém, para se ter mais detalhes sobre a transferência, a TokenLot vai precisar da ajuda do FBI para que possam atender a política de privacidade da Bittrex.

A Confido desenvolvia os chamados "contratos inteligentes", que atuam como contratos de depósitos entre um comprador e um vendedor em transações. Tradicionalmente, as garantias são realizadas por terceiros, mas os contratos inteligentes permitem que ambos os lados atendam a certas condições, eliminando a necessidade de um terceiro.

Bitcoin usado em esquema de pirâmide financeira

No Brasil, o bitcoin também já se tornou caso de polícia. Em setembro, a moeda digital kriptacoin foi utilizada em um esquema de pirâmide financeira no qual uma organização criminosa atraía pessoas para investirem na moeda com promessas de lucro de 1% ao dia. A proposta subia com a indicação de mais pessoas.

Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a quadrilha prejudicou mais de 40 mil investidores e lucrou aproximadamente R$ 250 milhões. Dezesseis pessoas foram indiciadas pelos crimes de formação de organização criminosa, pirâmide financeira, estelionato, uso de documentos públicos, lavagem de dinheiro e obstrução à Justiça.

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