Associação Brasileira de Internet Industrial cria programa para acelerar internet industrial

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A Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII), que promove o crescimento acelerado da Internet Industrial no País, lança oficialmente seu programa de testbeds – experimentos controlados nos quais soluções de Internet Industrial são desenvolvidas e testadas em um ambiente que simula condições do mundo real e exploram o uso de tecnologias novas e existentes funcionando conjuntamente em um cenário inédito -, e que são utilizados para comprovar de forma prática a viabilidade técnica e econômica de produtos e serviços inovadores, potencialmente disruptivos.

A submissão de propostas de testbeds deve ser feita pelo site abii.com.br e está aberta a empresas, instituições de ensino e pesquisa, órgãos governamentais e para o público em geral. As propostas enviadas serão analisadas e selecionadas pelos especialistas que compõem os Grupos de Trabalho de Testbeds da ABII (GTT), considerando-se uma série de critérios, incluindo grau de inovação, impacto e potencial de aplicação em larga escala. As sugestões podem ser ligadas a diversos setores, incluindo manufatura, agronegócio, saúde, transportes, energia e cidades.

O proponente do testbed pode ser ou não associado da ABII, mas o desenvolvimento da solução e a execução dos experimentos aprovados serão realizados exclusivamente por empresas e entidades ligadas à Associação, que atuarão em conjunto e de forma coordenada, com o acompanhamento e a orientação do GTT. Os testbeds selecionados passarão ainda por um processo de alinhamento em relação aos padrões técnicos, tais como a Arquitetura de Referência – que visa garantir a adoção de conceitos universais -, garantindo a interoperabilidade entre os diversos sistemas de IIoT (Industrial Internet of Things).

A duração de um testbed depende de sua complexidade. Os mais simples podem ser executados em cerca de três meses e os mais complexos podem demandar até dois anos. O número de participantes em cada projeto também é variável, dependendo do número de tecnologias envolvidas. Por seu cunho colaborativo, testbeds também admitem o trabalho em conjunto de competidores tradicionais do mercado.

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