Kim Dotcom cria o Partido Internet para concorrer às eleições na Nova Zelândia

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Depois de duas detenções por piratear conteúdo de entretenimento e ainda aguardando na Nova Zelândia o julgamento de seu processo de extradição para os EUA, o controverso fundador do extinto site Megaupload, o alemão Kim Dotcom, oficializou, nesta sexta-feira, 28, a criação do Partido Internet, com o qual pretende disputar as eleições gerais em setembro naquele país.

O slogan de sua campanha é oferecer à população neozelandesa um mundo online "mais rápido, mais barato" e que vai "criar empregos na área de alta tecnologia, proteger a privacidade e salvaguardar a independência". O Partido Internet promete ainda "uma moeda digital patrocinada pela Nova Zelândia que seja segura e encriptada". "Esse é um movimento pela liberdade da internet e da tecnologia, e pela privacidade e a reforma política", disse Dotcom.

O lançamento do partido, no entanto, fez surgir notícias com revelações de que Dotcom, cujo nome verdadeiro é Kim Schmitz, era o autor de uma cópia do livro de Adolf Hitler "Mein Kampf" (Minha Luta). Ele negou ser um simpatizante do nazismo e disse que possuía outras recordações da Segunda Guerra Mundial, incluindo uma cigarrilha que pertenceu a Winston Churchill e uma caneta de Joseph Stalin. Segundo ele, a ligação dele com o livro nazista faz parte de uma "campanha de difamação nojenta", orquestrada pelo Partido Nacional da Nova Zelândia.

Dotcom é um ex- hacker de computador, mais conhecido por sua excentricidade e problemas com a Justiça que o levaram a prisão nos anos 1990 por fraudes com informática. Depois disso, foi detido em janeiro de 2012, na sua casa perto de Auckland, na Nova Zelândia, sob acusação de que seu extinto site Megaupload causou prejuízos avaliados em mais de US$ 500 milhões, segundo o FBI, com o compartilhamento de conteúdos de forma ilegal. Com informações de agências internacionais.

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