Android teve mais de 1,2 milhão de novos casos de ataques de vírus em 2013

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O crescimento do número de smartphone e tablets colocados no mercado fazem com que os criminosos cibernéticos façam destes dispositivos móveis um alvo prioritário para seus ataques, uma vez que os usuários ainda precisam ser conscientizados da necessidade de instalação de aplicativos de segurança em seus aparelhos.

A G Data, fornecedora de soluções antivírus, representada no Brasil pela FirstSecurity, divulgou relatório onde releva que a plataforma Android teve mais de 1 milhão e 200 mil novos casos de ataque de vírus. Um recorde, segundo a G Data.

Outra tendência de e-Crime apontada pelo relatório é a utilização de aplicativos potencialmente mal intencionados, que não são os aplicativos de malware convencionais, mas aqueles que podem ser utilizados para exibir publicidade indesejada e espionar os usuários.

A G Data acredita que os ataques multiplataformas também ocorrerão em número cada vez maior nos próximos anos, incluindo as moedas digitais, como Bitcoin, por exemplo. No entanto, os golpes envolvendo o envio de mensagens SMS para números "premium" – que cobram por mensagem enviada -, dando lucro aos golpistas e prejuízo ao usuário, se manterão em queda devido aos mecanismos de segurança das versões mais recentes do Android.

"Ao quebrar um novo recorde nos ataques ao Android, a indústria do crime cibernético se baseia essencialmente no roubo de dados pessoais que podem ser vendidos em mercados específicos", comenta Eddy Willems, evangelista de segurança da G Data Security.  E não há qualquer chance deste cenário melhorar para o usuário, segundo ele. "2014 será o ano do roubo de dados móveis, uma vez que a fraude envolvendo mensagens SMS já não é tão rentável como antes. Isto significa que os ataques multiplataformas e as moedas digitais crescerão em interesse para os criminosos cibernéticos no setor móvel".

Cavalos de Troia continuam dominando os ataques digitais

Oito em cada dez aplicativos de malware são cavalos de troia, que são usados por criminosos com o objetivo de roubar dados pessoais para fazer dinheiro em mercados diversos do eCrime.

Outro grande problema envolve programas potencialmente indesejáveis (PUP – Potentially Unwanted Program), que compuseram mais da metade do total de malware no segundo semestre de 2013. Os PUP incluem aplicações que não são estritamente maliciosas, mas são visíveis para a exibição de publicidade indesejada e funções de espionagem. Eles também são, muitas vezes, difíceis de serem removidos.

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