Polícia Federal utiliza solução de extração de dados para investigação da operação Lava Jato

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A Superintendência da Polícia Federal investiga a maior esquema de corrupção no Brasil por meio do uso de tecnologia para acessos e extração de dados contidos nos celulares dos suspeitos da operação Lava Jato. Para auxiliar nessa tarefa, conta com o produto e solução da Cellebrite, que permite aos peritos e investigadores a extração e análise de todo conteúdo digital em smartphones, tablets ou aparelhos GPS de pessoas suspeitas ou vítimas. A informação estratégica é obtida mesmo que tais dados sejam bloqueados por senha ou criptografia, ou ainda que tenham sido apagados da memória do dispositivo pelo usuário.

A tecnologia UFED (Universal Forensic Extration Device) é usada em mais de 60 países por órgãos de polícia, setores de inteligência, advogados e agentes legais.  O sistema dispõe de recursos de software que permitem a produção de provas forenses com níveis de evidência e formalidade compatíveis com a legislação de praticamente todos os países, incluindo o Brasil.

"Para gerenciar todos estes dados, principalmente o volume das informações que se encontra nas redes sociais e acessados em grande parte a partir de smartphones, a Cellebrite, empresa Israelense detentora de tecnologia do estado da arte para perícia forense e para a restauração de conteúdo e diagnóstico de aparelhos, possui a solução adequada para extrair de forma rápida e eficiente estes dados", afirma Marcelo Comité, diretor geral da Cellebrite para América Latina.

O mercado mundial comercializou 1,2 bilhão de smartphones no ano passado, segundo o Gartner, com crescimento considerável do uso desse dispositivo. No Brasil, dados da IDC apontam que as vendas dessa categoria cresceram 93,7% entre janeiro e maio de 2015, somando 22,6 milhões de unidades. Este cenário está contribuindo para uso maior de soluções inteligentes nas perícias forenses, devido ao grande volume de evidências cruciais encontradas nestes aparelhos que podem agilizar a solução de crimes e acelerar o trabalho dos peritos.

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