Copel controla processos de negócios e indicadores estratégicos com solução analítica

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A COPEL (Companhia Paranaense de Energia) visando suprir uma deficiência na obtenção de informações e consolidar os dados de diversas frentes, adotou a plataforma de BI (Business Intelligence) da MicroStrategy. A decisão de implementar uma solução analítica foi com base na premissa de que a companhia, que conta com mais de oito mil colaboradores, estar dividida em seis unidades de negócios com atuações distintas e necessidades específicas para a gestão de indicadores relacionados a receitas, engenharia, georreferenciamento, dados de clientes e consumo.

"O complexo cenário demandava por soluções para reorganizar processos, otimizar negócios e integrar os sistemas. E que ainda possibilitassem que as decisões fossem tomadas com base em informações mais precisas, de maneira mais fácil e segura", diz Jeferson Guerber Kindl da equipe BI da COPEL.

O BI trouxe inúmeros benefícios para a COPEL, porém, entre os principais, destaca-se a padronização no acesso aos dados e a automação nos processos de obtenção e geração de informações, possibilitando uma diminuição no ciclo de revisão desses elementos. "Com isso, foi possível aprimorar o acompanhamento dos processos de negócios e aumentar a capacidade de análise. Graças ao acesso ágil e eficiente às informações e minimização da necessidade de retrabalho na captura de dados, os custos também puderam ser reduzidos. Outro impacto positivo está relacionado ao acompanhamento do desempenho de indicadores, que é primordial no caso de companhias, como a COPEL, que atuam em um mercado altamente regulado. O BI beneficia o controle sobre os processos de negócios, facilitando o atendimento aos índices legais propostos e controlando o alcance de metas do órgão regulador", explica.

Áreas

As soluções analíticas atendem hoje aos setores operacionais, como engenharia, recursos humanos e manutenção de redes e são utilizadas para sanar dificuldades em diversos segmentos. No caso da distribuição de energia elétrica, uma das principais necessidades da COPEL era a avaliação de dados das interrupções de energia elétrica na rede de distribuição, como a quantidade, a duração e a causa dessas interrupções, além dos componentes da rede afetados nos casos de ocorrência. Outra demanda era o acompanhamento de indicadores sobre a continuidade de serviços em redes de transmissão e o cálculo por consumidor de indicadores de continuidade no fornecimento de energia elétrica (DIC / FIC / DMIC). Aliado ao geoprocessamento, consultas do histórico do inventário relacionadas à rede elétrica da COPEL também tornaram-se possíveis.

É por meio do BI que a equipe de recursos humanos e o corpo gerencial obtêm e analisam informações históricas e consolidadas que necessitam. Os dados relacionados a POE (Pesquisa de Opinião dos Empregados), por exemplo, estão disponibilizados na ferramenta para análise dos resultados. Além disso, recentemente foi entregue o módulo de "Análise de Utilização da Internet", que permite aos gerentes analisarem o consumo de banda de internet pelos usuários, identificando problemas, tanto a respeito dos acessos indevidos, como de consumo excessivo.

Anteriormente, o trabalho com o BI era mais focado no corpo operacional da empresa. A importância desta nova perspectiva é a possibilidade de extração das informações diretamente dos sistemas chave, como ERP, solução de gestão dos consumidores (CIS), GEO, entre outros, sem necessidade de utilização de mão de obra do corpo funcional para a produção de relatórios para apoiar a gestão.

"A total independência que o BI possibilita às áreas operacionais diminuiu o tempo de resposta aos gestores e garantiu maior confiabilidade das informações. Por meio das análises prestadas pelo BI, a companhia consegue ter maior aderência ao planejamento estratégico, pois os desvios serão percebidos em menor tempo", ressalta Josiane Gonçalves Gaspar da equipe BI da Copel.

Projetos em andamento

Desta forma, o foco atual no desenvolvimento do BI na COPEL tem sido o total alinhamento das soluções com as estratégias do negócio, proporcionando o cruzamento de múltiplas fontes de informação e ao mesmo tempo disponibilizando o dado correto no momento oportuno para os gestores do alto escalão. Exatamente com este objetivo foi implementado recentemente o projeto de Indicadores Estratégicos – patrocinado pela área de Planejamento Estratégico – contemplando as informações do BSC (Balanced Scored Card) da empresa, que podem agora ser acompanhados e comparados em um painel único. A segunda fase deste projeto já está em execução e permitirá acompanhar os indicadores não apenas consolidados nos negócios, mas também desdobrados nas diversas áreas do organograma.

Já o outro projeto que também está em andamento é voltado para o acompanhamento de indicadores específicos da COPEL Distribuição, unidade de negócio responsável pela distribuição de energia elétrica. Porém, o ponto alto da nova abordagem que o BI está recebendo na empresa é o encaminhamento dado no sentido de que as principais soluções sejam implantadas já permitindo acesso através de dispositivos móveis. Fazendo uso do MicroStrategy Mobile, hoje os gestores podem contar com as informações necessárias em qualquer lugar, inclusive em deslocamento.

Sendo esta uma tecnologia que está em expansão na COPEL, a demanda pela disponibilização de informações tende a crescer em diversas áreas, tanto operacionais quanto de gestão. As ferramentas da MicroStrategy facilitam, na opinião de Elon Carlo Valério, gerente da divisão de soluções de TI que abarca a área de BI da COPEL, o atendimento dessas demandas, tornando mais ágil o desenvolvimento de novas aplicações. Além disso, são aderentes aos padrões internos de desenvolvimento adotados pela empresa.

A empresa também está passando por um processo de migração da plataforma MicroStrategy para uma versão mais atual e espera, assim, conseguir adequar o ambiente para possibilitar o trabalho de um número maior de desenvolvedores, disponibilizar novas funcionalidades de análise e efetivar o cruzamento de dados de fontes diversas, inclusive de planilhas eletrônicas. A estratégia passa pela implementação do "self-service BI", possibilitando que usuários chave possam criar análises em áreas restritas, além de viabilizar iniciativas em Big Data.

Graças às facilidades de desenvolvimento permitidas pela solução adotada, a equipe de BI composta por Josiane Gonçalves Gaspar, Jeferson Guerber Kindl, Milto Ré, Carlo Paiva e Luciane Dambros, executa seu trabalho de forma que sempre dois profissionais estão envolvidos em todas as iniciativas, garantindo o pleno atendimento aos usuários de todas as áreas da empresa.

Tecnologia padrão

A solução da MicroStrategy foi adotada pela primeira vez na COPEL em 1998 e ao longo dos anos o projeto passou por modificações e adaptações para aderir totalmente à dinâmica do negócio. Com a recente adoção do ERP SAP e uma nova solução de billing, projetos que continham ferramentas de BI de outros players passaram por uma nova avaliação, resultando na opção da empresa pela padronização e adoção de uma única ferramenta.

A escolha como solução de front end padrão deu-se por diversos aspectos, entre eles a capacidade de acesso às informações inseridas no SAP BW de uma forma rápida e eficiente; de cruzamento de múltiplas fontes de informação; e de desenvolvimento de aplicações com acabamento em dashboards e scorecards de forma rápida e intuitiva. Também foram decisivas para a escolha o fato da plataforma mobile da MicroStrategy já portar aplicações pré-formatadas e de viabilizar a criação de novos apps em ambiente móvel, de forma rápida e intuitiva. A funcionalidade de data explorer que facilita e dá mais poder aos usuários de negócios foi outro fator determinante. Além disso, a plataforma da MicroStrategy conta com características que trazem facilidade e aumentam a produtividade no desenvolvimento de novas aplicações, além de escalabilidade, governança e administração da utilização.

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