Vertiv prevê chegada antecipada do data center de 4ª geração

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Os data centers de próxima geração estão em ascensão e vão se tornar o modelo das redes após 2020. A chegada desses data centers dependentes do Edge Computing é uma das cinco tendências de data centers para 2018 identificadas pelo painel global de especialistas da Vertiv, anteriormente conhecida como Emerson Network Power.

Veja abaixo as cinco tendências que deverão afetar o ecossistema dos data centers em 2018:

1. O surgimento dos data centers de 4ª geração: quer se tratem dos tradicionais armários de rede ou de microdata centers de 150 metros quadrados, as organizações estão se apoiando cada vez mais no Edge Computing. Os data centers de 4ª geração integram o extremo e o núcleo da rede de forma abrangente e harmoniosa, elevando essas novas arquiteturas de rede além do modelo de simples redes distribuídas.

2. Os fornecedores de serviços em nuvem aderem aos serviços de Colocation: a adoção dos serviços em nuvem está acontecendo tão rápido que, em muitos casos, os fornecedores de serviços em nuvem não conseguem acompanhar as necessidades de capacidade. Na verdade, alguns preferem nem tentar. Eles preferem se concentrar no fornecimento dos serviços e em outras prioridades em vez de se focar nas novas configurações de data centers. Neste quadro, acabam se voltando para os fornecedores de instalações compartilhadas para satisfazer suas necessidades de capacidade.

3. Reconfiguração da classe média dos data centers: não é segredo nenhum que as maiores áreas de desenvolvimento do mercado dos data centers estão relacionadas com as instalações de grande escala – normalmente, as de fornecedores de serviços em nuvem ou de Colocation – e o Edge Computing. Com o crescimento dos recursos em nuvem e de Colocation, os operadores de data centers tradicionais agora têm a oportunidade de repensar e reconfigurar as instalações e recursos que continuam sendo fundamentais para as operações locais.

4. A alta densidade (finalmente) chegou: a indústria dos data centers já prevê um pico de densidades de energia para racks há uma década. Na melhor das hipóteses, no entanto, esse aumento tem sido incremental. Isso está mudando. Apesar de densidades de 10 kW por rack continuarem sendo a regra, as implementações de 15 kW não são raras em instalações de grande escala – algumas estão se aproximando dos 25 kW.

5. O mundo reage ao Edge Computing: à medida que mais empresas deslocam a computação para o extremo das suas redes, torna-se necessária uma avaliação crítica das instalações que acomodam esses recursos de Edge Computing e da segurança e propriedade dos dados nelas contidos. Isso inclui o design físico e mecânico, a construção e segurança das instalações de extremo da rede, bem como questões complicadas relacionadas com a propriedade dos dados. Os governos e as entidades reguladoras de todo o mundo terão o desafio crescente de ponderar e intervir nessas questões.

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