Lucro líquido da CSU cresce em 30% em 2017

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A CSU anunciou os resultados financeiros de 2017, registrando receita bruta de R$ 540,3 milhões, aumento de 4,9% frente ao ano de 2016. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 100,3 milhões, expansão de 10,3% sobre o ano de 2016. Já a margem EBITDA atingiu 20,6%, 1,1 p.p. acima da margem registrada em 2016. A Companhia apresentou um lucro líquido de R$ 45,2 milhões em 2017, 29,5% superior ao resultado líquido do ano anterior.

No 4T17, a receita bruta da CSU foi de R$ 139 milhões, 12,3% maior que no 4T16. A Companhia registrou no trimestre um EBITDA de R$ 28,1 milhões e um lucro líquido de R$ 17,1 milhões, expansões de 29,2% e de 55,3%, respectivamente, quando comparados ao mesmo período do ano anterior.

Os resultados apresentados são recordes históricos da Companhia e derivam das estratégias de diversificação dos negócios; conquistas de novos clientes; renovação de contratos existentes; foco na geração de valor com produtos e serviços inovativos; estrito controle de custos e despesas; e uma postura diligente com relação aos investimentos empregados

Para Ricardo Ribeiro Leite, CFO da CSU, a Companhia vem apresentando avanço consistente em seus resultados atrelado ao reposicionamento de suas estratégias comerciais e de negócios. "Por meio de uma oferta de produtos e serviços diferenciados, temos como prioridade a conquista de novos clientes, a busca de contratos melhor alinhados com a sustentabilidade dos nossos negócios e a captura de oportunidades de up-sell e cross-sell entre todas as Divisões da Companhia", afirma.

A geração de caixa e redução no nível de alavancagem no período possibilitaram a realização de investimentos estratégicos na área de meios de pagamento, além da distribuição de R$ 13,8 milhões na forma de juros sobre o Capital Próprio, em fevereiro de 2018, somada a R$ 4,3 milhões a serem pagos como dividendos complementares, conforme aprovado em Reunião do Conselho de Administração e a ser deliberado na próxima AGO/E, em 18 de abril de 2018. Os valores somados representam um payout de 40% sobre o lucro líquido do período.

Negócios

A CardSystem, divisão responsável pelo processamento e administração de meios eletrônicos de pagamento, encerrou o ano de 2017 com 21,7 milhões de cartões cadastrados. A queda de 5,2% em relação ao ano anterior reflete, principalmente, a decisão do Banco BMG pelo encerramento do contrato de processamento dos cartões, somado ainda às limpezas de base de alguns clientes – intrínseco ao negócio. Entre os destaques positivos da Divisão estão a migração da base de cartões do Banco Mercantil do Brasil, ocorrida no início do ano e que envolveu cerca de 900 mil cartões atrelados a diversos serviços prestados pela CardSystem, a renovação de alguns contratos, além da celebração de um novo contrato para processamento de transações de adquirência, cujo projeto já está em andamento, com lançamento previsto para o segundo semestre.

Em 2017, a CardSystem lançou ainda um novo produto, o CSU.Digital. Em linha com o projeto de toda a Companhia para a promoção de inovação, a plataforma digital foi desenvolvida para atender às demandas de instituições financeiras e varejistas de todos os portes que tenham como meta o fornecimento de produtos e soluções digitais voltados às necessidades que o consumidor demanda. "A plataforma CSU.Digital vem apresentando positiva demanda, comprovada por sua contratação pela maioria dos clientes da Divisão. Acreditamos que a participação ativa da Companhia em projetos voltados a cartão digital, cartão virtual, alertas digitais e mobile payment refletirão positivamente na evolução de seus negócios e produtos", comenta Leite.

Na MarketSystem, divisão provedora de soluções de marketing de relacionamento e programas de fidelidade (loyalty) e e-commerce, o volume financeiro transacional apresentou crescimento anual de 28,9%, totalizando R$ 193,2 milhões em 2017. Além da retomada do consumo, a massificação de campanhas de bonificação de pontos promovidas pelas empresas coalizadoras somada a uma gama mais ampla e diferenciada de opções de resgate por meio de novos parceiros comerciais constantemente implantados à plataforma OPTe+, impulsionou os resultados apresentados.

Também, durante o segundo semestre, a MarketSystem firmou contrato com o Tribanco, braço financeiro do Grupo Martins, para gerenciar o novo programa de fidelidade da Instituição, o Enlace, com inicio da operação em outubro de 2017. Com uma base composta por 17 mil clientes varejistas, por meio da plataforma OPTe+, o programa tem como objetivo gerar benefícios para os participantes e, assim, atrair novos clientes, elevar a frequência de compras com o cartão e aumentar o ticket médio, além de gerar fidelização.

Já a divisão ITS, especializada na terceirização de serviços de TI, segue como aliada no processo de crescimento da Companhia, especialmente para operações de alto valor agregado. Em 2017, a Divisão ampliou a prestação de serviços de cloud computing com três novos contratos implantados no ano. O ITS continua desenvolvendo parcerias no âmbito tecnológico e comercial, ampliando a possibilidade de negócios no mercado.

Por fim, a CSU Contact, Unidade especializada na prestação de serviços de atendimento ao consumidor, encerrou o quarto trimestre do ano com uma média de 2.114 posições de atendimento (PA's) faturadas, se mantendo estável em relação ao 3T17, mas apresentando queda de 2,0% (44 PA's) na comparação com o 4T16. Em 2017, o número médio de PA's foi de 2.135, 6,9% menor em relação ao ano anterior, com uma redução absoluta de 159 posições de atendimento no período.

O ano de 2017 foi marcado por um ambiente de negócios ainda não favorável ao segmento de contact center, influenciado pela retração econômica e resultando em quedas no volume de ligações nas operações dos clientes da Contact. Adicionalmente, ao final de 2017, a redução apresentada na quantidade média de PA's também é explicada pelo encerramento da operação do Banco BMG. Cabe destacar que ao longo de 2017 foram encerradas cerca de 500 PA's na Unidade, compensadas pela adição de um número equivalente de posições de atendimento por meio de 11 novos clientes firmados no período.

A Unidade vem demonstrando sua capacidade em superar adversidades com seus esforços comerciais e oferta de soluções tecnológicas diferenciadas. Com produtos como o C360, Bots, Proactive, Insights, CSU.Contact 3.0 e CSU.Contact Collections, a Contact quer se destacar como uma prestadora de serviços especializada em operações de alta complexidade. Investimentos realizados pela Companhia em ganhos de produtividade também incorrem em redução do parque de PA's, com contrapartida em geração de rentabilidade, qualidade e eficiência para a CSU e seus clientes.

Mercado de capitais

Negociadas no Novo Mercado da B3 desde 2006, as ações da CSU (CARD3) apresentaram forte valorização nos últimos meses e encerraram o último pregão do ano, em 28 de dezembro de 2017, cotadas a R$ 9,85 por ação, uma valorização anual de 108,5%.

Em setembro de 2017, as ações da Companhia passaram a integrar os índices SMLL (Índice Small Cap), IDIV (Índice de Dividendos) e o IBRA (Índice Brasil Amplo) da B3 em suas respectivas carteiras teóricas de ativos. A CSU passou então a ser listada em um total de sete índices na bolsa de valores brasileira.

Atualmente, 39,8% das ações ordinárias (ON) da Companhia estão livres para serem negociadas no mercado (free float), com composição diversificada, sem concentração relevante de participação por acionistas minoritários.

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