Mídia programática se tornará cada vez mais pessoal, prevê Turn

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A TURN, plataforma de DSP (Demand Side Plataform) e DMP (Data Management Plataform) há dois anos no Brasil, prevê que em 2015 a mídia programática passará por transformações que darão ênfase cada vez maior ao trato pessoal dos anunciantes com os consumidores, por meio de ações de propaganda online em múltiplos canais e cada vez mais específicas e alinhadas com as aspirações de vida de cada consumidor.

De acordo com a empresa, o próximo ano verá a ampla adoção, pelos grandes anunciantes, agências e plataformas, de soluções de marketing online focadas na individualidade de cada consumidor online. Grandes players como Amazon, Facebook, Yahoo e Google, que possuem muitos dados conhecidos como PII (informação que identifica um perfil online), estarão à frente desta tendência e irão "guiar o mercado" a respeito da escala, alcance, precisão e privacidade dos perfis identificáveis.

"As verbas de mídia online migrarão para quem puder oferecer soluções claras a respeito da identidade online. Haverá mais aquisições e parcerias estratégicas neste espaço, e acredito que, no final de 2015, a identidade não será apenas um produto em separado ou um nicho específico, mas sim um componente fundamental para a maior efetividade das campanhas. Os publicitários vão querer uma solução que mapeie as identidades-alvo em qualquer tipo de aparelho eletrônico, de forma consistente e segura", afirma Fernando Tassinari, diretor da TURN para América Latina.

Outra tendência da mídia programática prevista pela Turn é o aumento de frequência do cruzamento dos dados CRM (Customer Relationship Management) com o PRM (Prospect Relationship Management). Em 2015, o mercado verá que as marcas farão o uso mais frequente e em larga escala de seus dados de CRM e PRM nos esforços de marketing. Plataformas que cruzam estes dados, como as DMPs (Data Management Plataform), permitirão às marcas coordenar melhor suas mensagens. "Os publicitários vão pensar sobre o valor de vida do consumidor e como achar mais audiência que se parece com seus clientes ideais. As peças do tabuleiro já estão no lugar para publicitários usarem informações valiosas provenientes dos consumidores de forma segura e anônima e fazer a sua verba de mídia ser muito mais eficaz", salienta Tassinari.

Mídia Programática Segmentada

Nos últimos três anos, a tecnologia vem construindo a infraestrutura básica necessária para tornar realidade a compra de mídia programática, começando pelo leilão aberto do RTB (Real Time Bidding). Agora, com o sistema no lugar, os anunciantes têm a oportunidade de desenvolver abordagens sofisticadas, por meio da mídia programática, separadas por segmento. "Em 2015, o mercado verá soluções customizadas para diferentes tipos de segmento, como o B2B, bens de consumo e serviços financeiros, por meio dos canais programáticos. Aplicar dados em estratégias de conteúdo, que vão além do tradicional modo de fazer propaganda, vai ajudar a mudar o comportamento dos consumidores, encorajando eventualmente o comportamento de consumo. Veremos soluções verdadeiramente adaptadas para o fluxo de trabalho e as necessidades de setores específicos da indústria", completa Tassinari.

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