Pagamentos no varejo físico e virtual podem ultrapassar US$ 3,3 trilhões em 2018

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Novo estudo da Juniper Research revelou que o valor do gasto do consumidor em pagamentos remotos para bens digitais e físicos superará US$ 3,3 trilhões este ano, um aumento de 10% no total de US$ 3 trilhões de 2017.

A pesquisa "Pagamentos remotos móveis e on-line para produtos físicos e digitais: Oportunidades e previsões 2018-2022" argumentou que os mecanismos de pagamento alternativos compreenderiam uma proporção cada vez maior de gastos on-line. O PayPal já representa 20% das transações móveis e on-line de bens físicos feitas fora da China, enquanto o sucesso da Alipay e Weixin Pay na China significa que esses dois jogadores combinados agora representam 45% dos volumes de pagamento globais.

Também mostrou que havia uma oportunidade significativa para opções mais recentes, como as várias soluções OEM-Pay e o faturamento de operadoras, adotadas recentemente pela Amazon no Japão para compras de bens físicos.

A pesquisa também destacou os principais "pontos de dor" para comerciantes e consumidores. Argumentou que os comerciantes europeus precisavam estar cientes das implicações do PSD2 (padrão de APIs) no cartão em arquivo, o que significaria que eles deveriam ser "white list" pelos consumidores para que os detalhes de pagamento sejam armazenados. Ela explica que as obrigações da SCA (Secure Customer Authentication) poderiam potencialmente afetar negativamente as taxas de conversão, aumentando a fricção no check-out.

Enquanto isso, a pesquisa afirmou que os varejistas estavam lutando para resolver problemas em torno da identificação do cliente dentro do quadro de comércio mais amplo. Como o autor da pesquisa, Dr. Windsor Holden, sublinhou: "Os processadores de pagamento e outras partes importantes interessadas precisam trabalhar em estreita colaboração com os comerciantes para garantir que possam reconhecer consumidores individuais, independentemente do dispositivo e se eles estão comprando on-line ou off-line, para oferecer a melhor experiência em todo o ciclo da vida do varejo.

Além disso, a pesquisa enfatizou que não só os comerciantes devem localizar mecanismos de pagamento suportados (como o iDEAL na Holanda e as parcelas de cartão de crédito no Brasil), mas também o fluxo de pagamento completo. Recomendou que eles trabalhassem com processadores de pagamento para testar fluxos ideais para os mercados-alvo.

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