Nokia Bell Labs promove competição sobre o futuro da experiência humana

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O  Nokia Bell Labs acaba de lançar a quarta edição de sua competição anual, o Prêmio Nokia Bell Labs, que reconhece os inovadores cujas ideias possam mudar o cenário da  Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, ideias com potencial de romper ou alterar profundamente o estado da existência e da experiência humanas.

Pesquisadores, cientistas e inovadores do Brasil e de outros países participantes devem enviar suas propostas até 1o.de maio de 2017. Prêmios de até US$ 175 mil serão concedidos aos três primeiros lugares, recompensados, ainda, com a oportunidade de colaborar no desenvolvimento de ideias junto ao mundialmente renomado Nokia Bell Labs.

A competição se concentra em propostas inovadoras que procurem resolver desafios sociais e humanísticos mais amplos. Podem ser incluídas inovações disruptivas que conectem humanos, sentidos, coisas, sistemas, infraestrutura ou, ainda, processos que tornem possível um futuro no qual, a criação do conhecimento novo esteja associada a um "sexto sentido" para economia de tempo.

Marcus Weldon, presidente do Nokia Bell Labs e diretor de tecnologia da Nokia, afirma: "É incrível tudo que o Prêmio Nokia Bell Labs traz para nossa indústria e nossa comunidade de pesquisa em termos de energia, inovação e colaboração. A variedade de ideias que a competição gera sempre me impressiona. Mal podemos esperar por essa nova rodada e estamos animados com as possibilidades de mudar profundamente nosso mundo."

A competição dá continuidade à tradição do Nokia Bell Labs de encontrar soluções para alguns dos maiores desafios enfrentados pela indústria da informação e das telecomunicações. Desde a criação do prêmio, em 2014, cerca de 1.000 candidatos apresentaram propostas. Os finalistas das edições anteriores vieram de países como Bélgica, Canadá, Alemanha, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos. Dentre eles encontramos ganhadores que apresentaram soluções para melhorar a Internet das Coisas (IoT) e trouxeram novos jeitos de simplificar Big Data para que daí sejam extraídos informação e conhecimento processáveis.

Exemplos

Em 2016, uma equipe de doutorandos da Universidade Southern Califórnia, Sungwon Chung e Hooman Abediasl, juntamente com o professor, Hossein Hashemi, criou uma tecnologia ótica plasmônica de antenas em fase e em larga escala – uma inovação arquitetural para dispositivos nano. A equipe desenvolveu a tecnologia destinada a viabilizar grande gama de aplicações para comunicações no espaço livre, diagnósticos biomédicos e sensoriamento de baixo custo para carros autônomos.

Em 2015, Brandon Lucia, professor assistente na Universidade Carnegie Mellon, apresentou aos desenvolvedores uma nova maneira de levar as comunicações e as aplicações de sensoriamento a ambientes com escassez energética, como no caso de organismos vivos, ou, ainda, com infraestrutura desprovida de acesso à energia, e até mesmo no espaço profundo. Diferentemente das máquinas ligadas à sua fonte de energia ou a baterias, tais sistemas, tolerantes a interrupções, podem fazer computação intermitentemente e até mesmo vasculhar as imediações, na busca por energia.

Em 2014, Emmanuel Abe, professor assistente em Princeton, propôs novos algoritmos e métodos de extração de informações aplicáveis de Big Data. Foi desse modo que ele conseguiu aplicar o limite da teoria da informação, desenvolvido pelo pioneiro Claude Shannon, do Bell Labs, para realizar computações práticas e rápidas, em escala massiva, em redes sociais e complexas, baseadas em gráficos.

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