Atualmente, apenas 16% dos CEOs (Chief Executive Officers) usam redes sociais de negócios para se conectar com os clientes. Na hierarquia de conexões usadas por esses executivos, esse método é o último da fila, perdendo para interações face a face, sites na internet, parceiros de canal, call centers, mídia tradicional e grupos consultivos.
Essa ordem, entretanto, deve mudar nos próprios 3 a 5 anos, quando o percentual de CEOs usuários das mídias sociais atingir 57%. Com isso, essa forma de engajamento organizacional saltará para a segunda posição da lista, nos próximos cinco anos, chegando bem perto da primeira do ranking, a interação face a face.
A projeção é do estudo Global IBM CEO, que acaba de ser divulgado pela multinacional de tecnologia. De acordo com Bridget van Kralingen, vice-presidente sênior da IBM Global Business Services, uma das descobertas mais interessantes desse estudo é o quanto os CEOs estão em sintonia com as implicações e impactos das mídias sociais.
"Em vez de repetir o conhecido lamento sobre despersonalização das relações humanas, a visão é fortemente em favor do aprofundamento, usando redes sociais dinâmicas para aproveitar a inteligência coletiva e desbloquear novos modelos de colaboração", diz ele.
Os pesquisadores da IBM consideram que, para forjar ligações mais estreitas com clientes, parceiros e uma nova geração de funcionários no futuro, os CEOs vão mudar seu foco de uso de e-mail e telefone como veículos de comunicação primários para uso de redes sociais, como um novo caminho para o engajamento direto.
O estudo da IBM ouviu 1.700 CEOs de 64 países e 18 segmentos econômicos.