SENAI CETIQT estimula a criação de biostartups voltadas ao mercado da moda

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Um dos grandes problemas enfrentados pelas indústrias de moda de hoje é a destinação de resíduos dos produtos fabricados. A fim de propor soluções para essa questão e ainda gerar oportunidades de geração de renda, o SENAI CETIQT, com a correalização do Sebrae, acaba de lançar o projeto Biostartups Moda. A ideia é estimular a busca de ações ecoinovadoras que ajudem as indústrias dos segmentos têxtil, confecção, vestuário e acessórios a dar fim aos rejeitos inerentes à produção.

"O projeto surgiu de uma conversa com 30 empresários desses segmentos, na qual foram apontados os principais gargalos: resíduos fabris e produtos inteligentes. A partir daí, elaboramos quatro perguntas para ajudar os participantes a delinear o incremento de soluções e, por fim, as incluímos no edital do projeto", explica Bernardo Queiroz, Coordenador de Inovação Educacional do SENAI CETIQT.

O projeto para o desenvolvimento de biostartups contará com dez equipes, formadas por três a seis alunos (ou ex-alunos) dos cursos técnicos, de graduação e pós-graduação do SENAI CETIQT, das áreas de moda e química. As equipes multidisciplinares contarão com o apoio técnico de um professor orientador e um consultor do Instituto SENAI de Tecnologia para a criação de projetos ligados a resíduos industriais e desenvolvimento de produtos inteligentes.

O Sebrae, por sua vez, irá disponibilizar R$ 2.000,00 para cada equipe utilizar na compra de insumos e matéria-prima necessária à elaboração das pesquisas. Além disso, também vai oferecer quatro cursos gratuitos voltados à temática das biostartups. Já durante o desenvolvimento das pesquisas, os participantes poderão utilizar toda a infraestrutura de laboratórios do SENAI CETIQT.

Na primeira etapa, 16 equipes se inscreveram para participar do projeto. Todas terão que apresentar os temas propostos em um processo seletivo capitaneado por um comitê formado por membros do CETIQT e do Sebrae. Os critérios para a escolha das 10 equipes vencedoras são inovação, sustentabilidade e viabilidade econômica. "Não adianta ter uma ideia bacana e criativa de um produto inteligente se ele for inviável economicamente para sair do papel", pontua Bernardo.

Os dez grupos escolhidos terão seis meses para desenvolver seus projetos. A apresentação será durante um evento em novembro, para os mesmos empresários que deram vida à ideia das biostartups, além de outros executivos.

"As empresas que se interessarem poderão 'comprar' a ideia dos projetos para aplicarem em suas fábricas. Além disso, queremos também encubar essas biostartups em laboratórios de nossa instituição, a fim de desenvolvermos os projetos e seguir com as empresas. A intenção é trazer para o SENAI CETIQT empresas que atuem no desenvolvimento de pesquisas, envolvendo alunos em projetos inovadores que atendam a demanda da indústria da moda", conclui o coordenador.

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