Mercado Educacional: 4 dicas para melhorar a competitividade de instituições de Ensino

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O mercado Educacional vem passando por profundas transformações nos últimos anos e as instituições de ensino privadas são cada vez mais exigidas a apresentar inovações e diferenciais que, de fato, conquistem os clientes e as coloquem à frente da concorrência. Pais e alunos esperam, além da excelência educacional, serviços mais ágeis, eficientes e um tratamento cada vez mais personalizado. Ações de massa e padronizadas, que não levem em consideração as peculiaridades, o momento e as interações com cada aluno, não têm mais espaço num mundo em que a voz e o poder de escolha do cliente têm tanta repercussão, sobretudo no ambiente digital. Ser apenas mais uma pode colocar em risco a sobrevivência da instituição de ensino no médio e longo prazo.

Pensando nesse cenário tão dinâmico e competitivo, elencamos quatro condições que devem ser observadas pelas empresas do setor educacional que pretendem se tornar mais eficazes, produtivas e rentáveis.

1-) Otimização de processos. Todas as escolas e instituições de ensino têm seus processos ligados à área financeira, atendimento, gestão acadêmica, documentação do aluno, etc. Quanto mais automatizados forem esses processos, maior tende a ser sua otimização, permitindo conciliar a economia de recursos com a melhoria do relacionamento com o cliente, a solução mais rápida de problemas e a redução dos caminhos burocráticos. Lembre-se, facilitar a vida do aluno conta muitos pontos a favor. O atendimento online é uma tendência irreversível em vários setores de serviços e as instituições de ensino não podem ficar de fora dessa realidade.

2-) Permanência dos alunos. Tão importante quanto buscar novos alunos é conseguir mantê-los na instituição. Para isso, é essencial conhecer o estudante de maneira individualizada, podendo fazer ações proativas que considerem aqueles que estão em risco de abandonar o curso. Se a escola conta com um bom sistema de informação acerca dos alunos, pode tomar decisões para negociar dívidas ou situações de inadimplência, monitorar aqueles que estão em alguma condição especial ou realizar trabalhos preventivos. O que importa é reduzir a evasão ao máximo e para isso é necessário ter atenção especial a cada aluno.

3-) Captação de alunos. Conquistar novos alunos é crucial para que as instituições ganhem escala e gerem novas receitas.  Para isso, elas precisam detectar públicos potenciais, possuir cadastros apurados e atualizados e a partir daí promover campanhas qualitativas e direcionadas, capazes de apresentar a oferta certa para a pessoa certa, cursos complementares de acordo com o perfil do estudante, promoções personalizadas, etc. Conhecer seu público-alvo é uma regra de ouro; desconhece-lo é como dar um tiro no escuro. Não é à toa que ações de inbound marketing vêm tomando o lugar antes ocupado pela propaganda de massa.

4-) Indicadores de performance. Só é possível ter qualidade de atendimento se os indicadores de gestão forem monitorados continuamente. Sem indicadores de negócios não é possível, avaliar o desempenho e tomar decisões assertivas. Tudo o que se mede sistematicamente tende a melhorar. É importante ressaltar, no entanto, que não se pode acompanhar todos os indicadores. A instituição tem que definir os indicadores prioritários a serem acompanhados de acordo com sua estratégia de negócios e com os resultados que pretende atingir.

É claro que não existem receitas prontas e triviais para que as instituições de ensino atinjam o sucesso esperado. As variáveis são muitas e o contexto é extremamente dinâmico. Entretanto, não há dúvida de que algumas condições, como as quatro relatadas neste artigo, são fundamentais para aproximar as instituições de ensino do crescimento e do sucesso.

Luiz Claudio Aguiar, VP Comercial da Digisystem.

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