O verdadeiro valor do employee experience

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Nos últimos anos, empresas nos mais diversos segmentos vêm investindo muito na digitalização de fluxos e processos. É a famosa "Transformação Digital" que virou Buzzword no mundo corporativo e, mais recentemente, passou a ser uma questão de sobrevivência. Qualquer média ou grande empresa que quiser se manter competitiva e relevante para seus clientes, certamente já está avançada neste processo, essencial para garantir a boa experiência dos clientes e consequente retorno financeiro.

Além do processo de digitalização voltado ao Customer Experience, ou experiência do cliente, a experiência dos colaboradores, ou Employee Experience, é a próxima fronteira a ser vencida na transformação digital das empresas. Neste sentido, ainda existem muitas empresas que oferecem soluções tecnológicas de última geração aos seus cientes, mas continuam operando, internamente, com ferramentas e processos do século passado. Normalmente, este tipo de política é insustentável no longo-prazo e reflete na baixa produtividade, altos índices de turnover e eventualmente até piora os resultados.

Como diz Richard Branson, CEO da Virgin, "Os funcionários vêm em primeiro lugar. Se você cuidar dos seus funcionários, eles cuidarão dos seus clientes." Lembre-se que seus funcionários são os primeiros advogados da sua marca. Empresas modernas e com visão de futuro já perceberam isso e fazem questão de oferecer todos os recursos para que seus colaboradores possam produzir mais, através de ferramentas mais amigáveis e colaborativas.

É aí que entram plataformas altamente flexíveis e adaptáveis como o Sharepoint e o Office 365. Fugindo das antigas intranets, burocráticas e estáticas, essas plataformas servem como base para as modernas Digital Workplaces, com inúmeras ferramentas de colaboração e interação social, ajustadas às necessidades de cada companhia para garantir melhores experiências de trabalho e produtividade.

Mas e aí, – você deve estar se perguntando – como é que essa tal Employee Experience se traduz em retorno sobre meu investimento? Como faço para provar que esse tipo de solução se paga?

Você sabia que um dos maiores fatores de redução da produtividade nas empresas hoje em dia, é o chamado Context Switching, ou mudança de contexto? Com a infinidade de diferentes aplicativos e sistemas disponíveis para desempenharmos as tarefas necessárias para o nosso trabalho diário, acabamos perdendo o foco. De acordo com pesquisas do State of the Global Workplace, 2017 sobre produtividade e engajamento, um funcionário muda de plataforma em média 10 vezes por hora durante um dia de trabalho, ocupando entre 30 e 60 minutos do dia navegando entre plataformas, ou seja, entre 5% e 10% do dia de trabalho. Além disso, o tempo médio para uma pessoa recuperar o foco na tarefa que estava fazendo é em torno de 23 minutos e 15 segundos. Centralizando as ferramentas da sua empresa em uma única plataforma, voltada à Employee Experience, resulta em ganhos de produtividade e satisfação, que são facilmente mensuráveis.

Há diversas maneiras de medir o retorno e normalmente elas são complementares. Podemos começar por KPIs mais subjetivos, como pesquisas de satisfação, índices de turnover e absenteísmo, por exemplo. Com o tempo e séries de pesquisas, você poderá perceber como as novas ferramentas melhoram a percepção dos colaboradores. O mesmo se aplica aos índices de turnover e absenteísmo, ou seja, conforme for implantando melhorias, os resultados também refletirão nestes números. Você também pode procurar por pesquisas de mercado para criar benchmarks e avaliar sua evolução. Além disso, ainda é possível e recomendável que você estabeleça KPIs mais específicos, a partir de métricas como, custos alocação de tempo e receita/lucro por colaborador.

Com planejamento e definição de boa métricas, você pode conseguir excelentes dados para calcular o seu ROI. Partindo de dados de pesquisas externas sobre ambiente de trabalho, como a da empresa de pesquisa Gallup ( State of the Global Workplace, 2017) , descobrimos que colaboradores com alto engajamento são em média 17% mais produtivos que os não engajados, mas que, em geral, apenas 33% se engajam proativamente.

Rodrigo Perri, chief marketing officer da Inpartec.

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